O mundo prefere Barack Obama

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O mundo todo se curva diante desta inspiradora e brilhante figura. Na Europa, na Ásia, na África, no Oriente Médio, na Oceania, na América Latina e na Região do Caribe há muita expectativa para que o Senador Barack Obama, seja eleito o próximo presidente da nação mais influente do planeta.

Desde o início de sua campanha pelas primárias do Partido Democrata, seus detratores têm usado de todos os tipos de artifícios para imputar-lhe um estereótipo.

Disseram que seu discurso era vazio, de que não possuía experiência, que era negro, que era mulçumano e não sei mais o quê.

Obama superou todos estas barreiras e derrotou Hillary Clinton nas primárias, ganhou a indicação do Partido Democrata e foi adiante. Sua vitória sobre Hillary não foi por acaso, desde o início de sua campanha mostrou ao eleitor americano e ao mundo a sua plataforma, a mudança. E é em cima desta plataforma que Obama constrói uma liderança que traz expectativas favoráveis a mais notável nação do ocidente.

É inegável que Barack Obama tenha se tornado um ícone ou uma espécie de fenômeno popular e, certamente, as eleições de amanhã prometem um índice de comparecimento às urnas recorde para os padrões das eleições presidenciais americanas.

É inegável, também, o fenômeno de Obama na Internet. Por curiosidade, fiz buscas pelo Google com o nome dos principais figuras em evidência no cenário político americano e, os números confirmam, Obama é o campeão em citações na Internet:
- 88.900.000 – Barack Obama
- 15.000.000 – Joe Biden
- 72.700.000 – John McCain
- 59.300.000 – Sarah Palin
- 44.700.000 – George W. Bush
- 26.700.000 – Hillary Clinton
- 23.600.000 – Bill Clinton
- 13.300.000 – Al Gore
- 1.680.000 – Joe the Plumber (o encanador do McCain)

A estratégia de campanha de Obama, que teve na Internet o motor que a impulsionou financeiramente, reflete-se nas estatísticas do Google. É curioso, também, o fenômeno da insólita Sarah Palin na internet que, neste caso, atribuo à mera curiosidade das pessoas ao seu respeito.

Mas, Barack Obama não é só um ícone pop como muitos querem retratá-lo. O povo americano que apóia sua candidatura percebeu a diferença que há entre suas propostas de Governo e aquelas apresentadas por McCain que, por sua vez, nada diferem das praticadas por George W. Bush.

Obama vem demonstrando ao povo americano e ao mundo, uma particular visão sobre os problemas contemporâneos e, no melhor da visão estratégica, como enfrentá-los. McCain por sua vez, dá provas de que está mais para o caminho da insanidade do que para outra coisa e, fez isto quando trouxe para sua chapa Sarah Palin, uma espécie de Luciana Gimenez, para ser mais preciso. Faz isto quando chama Obama de socialista e pior, quando arranjou aquele bombeiro, o tal de Joe, para fazer terrorismo tributário.

Ao ver, por exemplo, tratar a questão da dependência dos combustíveis, o discurso de Obama é diametralmente oposto às ações de George Bush e as propostas de John McCain.

Obama prega o novo, a mudança de paradigmas, trazendo à tona a necessidade de mudança dos hábitos internos do americano, a utilização de combustíveis alternativos, a preocupação com o meio ambiente e a reestruturação da matriz energética. Por outro lado, ataca a estagnação do setor automobilístico americano com propostas de desenvolvimento tecnológico que, em decorrência, aquece o mercado de trabalho interno. São propostas coerentes para que o país gaste menos com intervenções políticas e militares mundo afora para manter suas fontes de combustíveis, destacadamente o petróleo.

Diante da onda Obama, surgem aqueles que instigam o racismo, o ódio religioso, as acusações infundadas, as conspirações para assassiná-lo, dentre outros artifícios típicos daqueles conservadores que, na iminência da derrota, tentam imputar o medo no eleitor americano médio e assim, tentar inviablizar o que já parece certo, uma esmagora vitória de Barack Obama.

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