Sem Miriam Leitão, BDB ataca com estafetas de plantão

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Sem a Miriam Leitão, que foi profundamente afetada pela explosão do PIB do 3o. trimestre, Bom Dia Brasil recorre aos especialista de plantão para continuar a sua saga de horror e já anuncia PIB de 0% para o quarto trimestre. É muita vontate. Miriam Leitão SUMIU! - Até o momento que escrevia esta postagem nem no seu blog apareceu.



Crise interrompe melhor desempenho da economia brasileira em 12 anos. Comportamento das famílias tem grande influência nas contas do PIB.



No auge do crescimento da economia brasileira, a crise chegou. Os números eram ótimos nos meses de julho, agosto e setembro: indústria crescendo, agricultura crescendo. O setor de serviços faturando muito. Aí a crise chegou.

Houve uma virada, uma freada brusca e isso mexe com a vida de todo mundo. Por isso, nós fomos ouvir quem entende do assunto.

O crescimento foi expressivo. O índice que mede a riqueza do Brasil subiu 6,8% de julho a setembro, em relação ao mesmo período do ano passado. Foi uma diferença de mais de R$ 747 bilhões.

Mas, então, por que os analistas da nossa economia afirmam que a comemoração não pode ser completa?

“É que este número se refere ao que você enxerga no retrovisor. Para quem está no banco do piloto, pelo retrovisor, o dia está lindíssimo, o céu, claríssimo. Mas, olhando para frente, há nuvens no horizonte, e são nuvens bastante carregadas”, afirma o ex-diretor do Banco Central Júlio Senna.

As nuvens no cenário são a alta do dólar, o crédito mais difícil e a redução prevista no investimento das indústrias com a compra de equipamentos. Para o governo, o PIB alto é segurança de um impacto menor destes fatores.

Na comparação com o ano passado, o PIB registrou, este ano, aumentos de 6,1% no primeiro trimestre, 6,2% no segundo e, agora, 6,8%. O índice dos últimos três meses de 2008 é a grande dúvida.

“O último trimestre deste ano deverá mostrar um PIB ao redor de 0% a 0,2%, que é um bom resultado”, afirma o ex-diretor do Banco Central Carlos Thadeu de Freitas

“Acho que ele pode ser negativo. Pode ser de 0,5% de crescimento”, aposta Julio Senna.


Mesmo assim, há um consenso. A média anual de 5%, prevista pelo Banco Central, será atingida. E para 2009, índices de crescimento mais modestos.

“Ano que vem o que vai puxar o PIB para crescer na faixa de 2% a 3% é o consumo das famílias e o gasto do governo”, prevê Carlos Thadeu de Freitas.

O comportamento das famílias tem grande influência nas contas do PIB. Quando consomem mais, empurram o índice para cima. Quando compram menos, forçam a queda da taxa. As previsões que sugerem cautela chegam às vésperas do Natal, podem provocar algumas mudanças de planos que terão reflexos na economia, no futuro.

“Acho que plano de gastar no Natal e pensar em pagar em janeiro já acabou”, comenta uma senhora.

“É difícil se preparar. Por enquanto não há preparo”, diz um brasileiro.

Para o ministro da Fazenda, Guido Mantega, o crescimento até agora mostra que a economia brasileira está no caminho certo.

“Significa que nós entraremos com forças acumuladas. Entraremos com um desempenho mais forte para poder enfrentar essa desaceleração que já está acontecendo”, aponta o ministro da Fazenda Guido Mantega.

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