Choque de Gestão, me poupe Márcio Lacerda!

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Com as finanças municipais a cargo do secretário ficha suja, José Afonso Bicalho Beltrão da Silva, o "prefeito laranja" de Belo Horizonte deve estar querendo mesmo é nos fazer rir com esta conversa mole tucana de choque de gestão. A estas alturas, muitos belorizontinos já estão cientes que as verdadeiras habilidades do secretário Beltrão é outra e, que o Banco Central, o Ministério Público Federal em Minas, o Procurador Geral da República e até os ex-funcionários do BEMGE também sabem muito bem quais são. Resta a nós gargalhar. QUÁ QUÁ QUÁ QUÁ QUÁ QUÁ

E já que não adianta mais verter lágrimas vamos à piada, contada aqui na reportagem que foi lambida do órgão para-oficial de imprensa do Governo do Estado, escrivinhada pela Jornalista Isabella Souto - Estado de Minas.


Márcio Lacerda promete choque de gestão em BH

Ao empossar secretários, prefeito Márcio Lacerda avisa que todos terão de cumprir metas. Ele promete preservar programas sociais, mas admite adiar obras e cortar despesas contra a crise.

Com a missão de elaborar um plano estratégico para os primeiros 180 dias à frente da Prefeitura de Belo Horizonte e colocar em prática as metas para os próximos quatro anos, 12 secretários municipais foram empossados na manhã de ontem pelo prefeito Márcio Lacerda (PSB). O programa de governo envolve 176 propostas referentes a 12 eixos de atuação e engloba ainda um planejamento para os próximos 20 anos. Parte da equipe já ocupava cargos na administração de Fernando Pimentel (PT) e terá pela frente a tarefa de manter programas e obras em andamento – a despeito dos possíveis reflexos da crise financeira mundial no orçamento deste ano.

Durante a solenidade, realizada na sede da prefeitura, Márcio Lacerda avisou: toda a sua equipe assinará com a administração um acordo de resultados com metas a serem cumpridas, prevendo ainda um prêmio por produtividade, a exemplo do que é feito no governo estadual. Os secretários ainda darão suporte a uma empresa contratada especialmente para fazer um planejamento de longo prazo da capital mineira. “A cidade precisa construir cenários do que pode acontecer em termos de economia, política e gestão de governo”, justificou o prefeito Márcio Lacerda, que, em discurso, repetiu que a marca da sua gestão em Belo Horizonte será a qualificação técnica e não a política. QUÁ QUÁ QUÁ QUÁ QUÁ QUÁ

Na tomada de decisões, os secretários terão de pensar alternativas para enfrentar os efeitos da crise econômica. Possíveis cortes no orçamento ou adiamentos de projetos e investimentos serão decididos em março – quando estarão mais claros os impactos da redução da atividade econômica em todo o mundo. A princípio, o setor social não sofrerá qualquer redução nos recursos previstos para este ano. “Vamos manter e aprofundar as questões sociais”, assegurou Lacerda. Outras áreas também seriam intocáveis, como a folha de pessoal, limpeza urbana e a assistência alimentar garantida por meio do Restaurante Popular.

CORTES Até por uma imposição da Lei Orgânica do Município, o primeiro setor a ser atingido pela crise, se necessário, será o de obras. “Os ajustes que acabarão sendo feitos serão de investimentos, mas, como temos um esquema muito grande de obras com recursos vinculados, como as do PAC, podemos ter algum adiamento de investimentos, mas não cortes”, afirmou o secretário de Finanças, José Afonso Beltrão Bicalho. Ele lembrou que o caixa municipal está saneado, sem dívidas de curto prazo, o que traz certa tranquilidade para a administração.

O prefeito Márcio Lacerda afirmou ainda que um estudo será feito para reduzir os gastos com o custeio da prefeitura. “Vamos ver onde é possível reduzir despesas que não venham a causar prejuízos na prestação dos serviços da prefeitura.” Por enquanto, vários cargos comissionados continuarão desocupados enquanto é feita uma avaliação de quais estruturas ainda serão criadas ou extintas. A promessa é que pelo menos 250 cadeiras continuarão desocupadas.

Em discurso representando toda a equipe, o secretário de Política Social, Jorge Nahas, ressaltou a importância de um trabalho feito com lealdade e união – características que teriam marcado a atuação do secretariado durante o governo de Fernando Pimentel. “Nosso governo será de continuidade, mas estamos ciente de que os cidadãos esperam não que sejamos diferentes, mas que avancemos”, afirmou, arrancando aplausos.

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