Viva lá revolución!

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.Em primeiro lugar, benvindos a 2009. É o que eu e o meu alter ego Língua de Trapo desejamos para todos, blogueiros e blogados, que fazem da internet mais do que um lugar só para ver pornografia. E isto dito em sentido literal e também figurado. E como 2009 promete ser um ano repleto de muitas emoções convoco todos à luta, pelo sagrado direito de sermos bem informados!


Na data em que se comemoram os 50 anos desde a tomada de Havana e a ascensão ao poder dos revolucionários do Movimento 26 de Julho, nego-me a entrar na discussão meritória das ditas contradições do regime cubano ou de quaisquer argumentos que, ao meu ver, só servem de pretexto para alimentar a retórica daqueles que, hipocritamente, fazem uso dos mais perversos e variados ardis para a obtenção do poder e praticar a opressão mundo afora.

Sem querer me justificar, mas justamente por falar em contradições é preciso lembrar que, neste exato momento, já se contabilizam mais de 420 mortos na palestina, dentre eles mulheres, crianças e idosos. Mas sem apontar, de momento, em qual lado reside a razão neste milenar conflito, necessário se faz, ao menos, relatar a desproporcionalidade da armada Israelense.

Para desarmar nossos espíritos do viés da ética, da moral ou da ideologia, habituais nestas discussões, vamos tratar, por enquanto, toda esta fúria sanguinária como é próprio aos que historiam para os vencedores. Isto tudo não passa de custos ou do preço que se paga pelo processo civilizatório, se é que me fiz entender.

De volta a Cuba, o que julgo ser necessário exaltar nestes 50 anos de sua revolução é a verdadeira essência do seu caráter, simbólico talvez, mas que inspirou e ainda inspirará muitas gerações na luta contra a opressão oligárquica e a favor de sociedades mais justas, fraternas e igualitárias, por mais que isso ainda seja uma utopia.

Quanto ao fascínio que ainda exercem as figuras de Fidel Castro e Ernesto Guevara, este é um sinal claro e inequívoco de que a opressão permanece e que muito há de ser feito pelas próximas gerações, inclusive revoluções.

Viva Fidel!
Viva Che!
Viva aos novos revolucionários!