Lula consegue vice do PMDB para Dilma
26/02/2009 - 13:29 - Novo Jornal
Principal objetivo do senador Azeredo é obrigar Aécio a sair do PSDB, para conseguir concorrer a uma vaga no Senado
Dilma já tem vice do PMDB O jogo bruto da sucessão presidencial começa a ganhar os primeiros contornos.
Enquanto no PSDB a briga era pela realização ou não das prévias, os demais partidos formam alianças para viabilizar seus candidatos.
Até então no centro das atenções da sucessão presidencial, o governador de Minas Gerais, passou para disputa com Eduardo Azeredo pela vaga de candidato a Senador.
O grupo de Serra tentara “convencer” Aécio da não realização das prévias com a garantia da vaga no Senado. O que é pior, Azeredo tem concordado com este projeto.
O principal objetivo do Senador Azeredo é o de obrigar Aécio a sair do PSDB, para conseguir concorrer a uma vaga ao Senado.
A briga entre Aécio e Azeredo já era a muito previsível, na verdade os dois apenas se toleram.
A engraçada candidatura do presidente da Assembléia Legislativa Mineira ao Senado demonstra o quanto dentro do PSDB respira-se o clima de artificialidade.
Sarney, ao acenar com o apoio a candidatura de Aécio, provocou no partido à ira dos “autênticos”. As declarações mais contundentes foram as dos Senadores Jarbas Vasconcelos e Pedro Simon. O primeiro declarou que o PMDB seria um antro de corrupção e o segundo afirmou que o partido se vendia por qualquer preço.
Pelo visto, Aécio está predestinado a repetir seu avo, que no início da década de 60, ao disputar o governo mineiro, foi “cristianizado”, devido a forte divisão de seu partido.
Em Minas, a classe política sente prazer e considera uma virtude a traição.
Embora a aliança entre o governador mineiro do PSDB, com o prefeito de Belo Horizonte do PT, nas últimas eleições municipais tenha sido apresentada como uma possível solução, a mesma só serviu para antecipar demonstrações de inconformismo em ambos partidos.
No PSDB apenas o grupo de Aécio saiu ganhando e no PT todos perderam.
Mostrando-se totalmente despreparado para exercer o cargo, o atual prefeito da capital mineira será mais um peso nas costas de Aécio.
Sem ajuda substancial dos recursos do governo estadual, o prefeito Lacerda não conseguira deslanchar qualquer projeto. A falta de apoio do governo federal está evidente com o desprestigio de Pimentel no Palácio do Planalto.
Na verdade, Pimentel, assim como Lacerda, jamais foram políticos, o primeiro elegeu-se em função de Célio de Castro, e o segundo em função de uma milionária campanha política baseada na boa imagem do Governador Aécio.
A queda de arrecadação do Estado de Minas Gerais obrigara ao governador, antes de junho deste ano, a tomar medidas impopulares, o que não fez nos últimos 6 anos.
Certamente que o governador recorda-se dos dizeres de seu avô, Tancredo, ao ser questionado por ele – Aécio – o que faria com a enorme popularidade adquirida, quando de sua eleição para presidente.
Na época, segundo o próprio governador, seu avô respondeu: Vou gastá-la em três meses.
0 comentários:
Postar um comentário