FHC É REALMENTE UM CARA MUITO CORAJOSO, PARA NÃO DIZER CARA DE PAU

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Deixo por conta de Geraldo Elísio, que escreve para o Novo Jornal, a ingrata tarefa de dar uma resposta adequada para bobagens que fala e escreve este inútil do FHC.

DE TRAÇAS E CUPINS
Geraldo Elísio - 24/03/2009

“O sujo falando do mal lavado!” – Ditado popular brasileiro a designar semelhantes falando mal um dos outros.

Pois é! O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o FHC ou Fernando “Henritler”, como queiram, acusou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva de estar “cupinizando” o Congresso Nacional.

Mesmo vindo de Fernando Henrique, a afirmativa não deixa de ser parcialmente verdade, primeiro porque o processo é antigo. Segundo, porque ninguém mais do que Fernando Henrique contribuiu para a desmoralização da Casa Legislativa dentro de nosso sistema bicameral.

Não sou eu quem o diz. Foi o então Partido da Frente Liberal, hoje “os demos”, quem expulsou dois de seus parlamentares dos seus quadros, acusando-os de ter recebido R$ 200 mil cada um para votar a reeleição de FHC. Um deles, o indefectível Ronnie Von Santiago. Só isto já basta para o professor da Sorbonne “estar pago para ficar calado”, utilizando outro ditado que reflete a sabedoria popular.

Sem contar que o mesmo FHC, como ninguém, entregou o Brasil aos interesses multinacionais, embriagado com a possibilidade de vir a ocupar um cargo importante na ONU, não fazendo qualquer espécie de restrição ao que lhe era imposto de fora na onda do neoliberalismo, hoje “caindo pelas tabelas”, e provocando uma onda sem precedentes de tragédias entre as quais vemos um número assustador de desemprego, subemprego e outras mazelas.

Quem não se lembra de Fernando “Henritler”, nos braços de Antônio Carlos Magalhães, aconselhado a falar “um português que o povo entende” e abdicando de suas convicções ateístas para visitar ícones religiosos brasileiros e de tudo fazendo para que nenhuma irregularidade apontada em seu governo fosse apurada? E o descaso do mesmo para com os aposentados brasileiros, a quem chamou de “vagabundos de carteira assinada”, frase tão célebre quanto “esqueçam tudo o que eu escrevi”.

Colocados os “pingos nos is”, o máximo que FHC pode fazer, pelo que me parece, é contratar um bom advogado especializado em direito autoral e cobrar direitos de parceria com Lula para muitos, dando continuidade ao terceiro mandato do professor.

Mas isto se trata de uma decisão pessoal dele e não sou eu que hoje resolvi aproveitar mais a sabedoria popular e os seus ditados significativos que vou “entrar em briga de cachorros grandes” ou questões de “alto coturno.”

Limito-me a registrar uma opinião.

Este espaço é permanentemente aberto ao democrático direito de resposta.

gelisio@novojornal.com


Agora, veja o que falou o idiota do FHC:

FHC acusa governo Lula de 'cupinizar' política nacional
CAROLINA FREITAS - Agencia Estado

Ex-presidente tucano associa a ação do inseto à partidarização da máquina pública e critica o PAC

SÃO PAULO - O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) acusou nesta segunda-feira, 23, o governo federal de permitir que "cupins" corroam a política brasileira. FHC associou a ação do inseto à partidarização da máquina pública federal. Em palestra proferida na Associação Comercial de São Paulo (ACSP), Fernando Henrique disse que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva "precisa parar de passar a mão na cabeça de quem faz coisa errada".

"Estamos sofrendo uma ''cupinização'' do Estado brasileiro", emendou o ex-presidente. O tucano chamou o Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), uma das principais bandeiras de Lula, de "plano de aceleração da comunicação". "É propaganda, para fingir que o setor público vai substituir o privado", declarou.

FHC disse temer a tentativa de Lula de realizar, com dinheiro público, investimentos que poderiam ser feitos pela iniciativa privada e citou como exemplo a Medida Provisória (MP) 443, que autorizou a compra de carteiras de crédito de instituições financeiras pela Caixa Econômica Federal (CEF) e pelo Banco do Brasil (BB). O ex-presidente disse que essas ações podem resultar na criação de "esqueletos" pelo poder público. "O esqueleto, no futuro, vai significar mais inflação ou mais imposto", reiterou.

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