Esta idéia sensacional foi lambida do Novo Jornal, o último fiapo de decência no jornalismo da capital das Gerais.
Isto deveria virar um projeto de iniciativa popular, o país só teria a ganhar.
E agora, Marcio Lacerda?
25/03/2009
Após vitória do poder econômico e governamental, utilizado amplamente com total omissão do TRE-MG, prefeito de BH empaca Divulgação
Ao completar noventa dias de mandato, Marcio Lacerda, prefeito de Belo Horizonte, demonstra seu despreparo político e até mesmo administrativo para comandar a capital mineira.
Aquele que se apresentou diante do eleitorado de Belo Horizonte como o “escolhido” do governo municipal, estadual e federal, capaz de unir partidos tradicionalmente opositores como PT e PSDB, não consegue sequer assumir a máquina administrativa municipal.
Acostumado a tomar decisões isoladas sem o necessário consenso exigido na administração pública em um regime democrático, despreza a Câmara, assim como o funcionalismo municipal.
Afastado de seus padrinhos, Pimentel e Aécio, procurou alçar voou próprio, sequer decolou. Aquele que era apresentado como a solução dos problemas da região metropolitana de BH, hoje é o principal motivo das discórdias.
A arrecadação do município vem caindo assustadoramente nos últimos meses e nenhuma medida Lacerda tomou. Seu propalado “prestígio” em Brasília virou piada.
Quando em visita à Câmara dos Deputados, cercado por curiosos, imaginando-se o centro das atenções, foi obrigado a responder a seguinte pergunta: “Porque o senhor parou de desfilar? Suas fantasias sempre foram as melhores”...
Levou tempo para esclarecer que ele não era Clovis Bornay.
A pouco mais de uma semana, diante da ausência de fatos que o colocasse na mídia, o prefeito Marcio Lacerda reuniu-se com diversos líderes empresariais. A reunião foi denominada por seus adversários como “Reunião Solene da Fiemg”.
Aos que presenciaram o fato, ficou claro que o prefeito encontrava-se a vontade.
Enquanto isso, não consegue se reunir sequer com a bancada da Câmara municipal que dá sustentação a seu governo.
A principal obra em andamento em Belo Horizonte ocorre na Avenida Nossa Senhora do Carmo, com o estreitamento de seu canteiro. Talvez na inauguração da mesma, seja gasto mais em publicidade do que o investido na obra que, em todo trajeto, emprega oito funcionários.
Será a troca do nome de Avenida para Corredor Viário. Parece ridículo, mas esta é a única obra em andamento em Belo Horizonte.
A população assiste a tudo assustada. Alguns alegam: “Foi uma propaganda enganosa”.
O que pode até ser verdade, porém, agora terão que agüentar quatro anos. A não ser que se implante a portabilidade eleitoral, permitindo a troca do administrador sem perder o número do título de eleitor.
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