12/04/2009
Aparentemente a estrátegia anti-lula foi descartada para as próximas eleições, apartir de agora para oposição e mídia brasileiras o passado e o presente não interessam, o que interessa é discutir, apenas e tão somente, a era pós-Lula, discutir o F-U-T-U-R-O - e mesmo que este seja efêmero, intangível, mentiroso ou incerto.
A estratégia da oposição é discutir o que ainda não aconteceu, discutir o que será prometido aos eleitores, discutir e debater o que não acontecerá dependendo de quem levar as eleições de 2010.
Sem citar o passado e o presente, o futuro da era pós-Lula deverá ser o mote, o assunto, a desculpa principal da oposição para enfrentar as Eleições de 2010. Comparações de projetos e programas de governo deverão ser só a título de futuro. O presente deverá ser visto como assuntos que "não são do interesse de todos" conforme teria desconversado Jose motoSerra ao ser indagado sobre o fato do Brasil agora virar credor do FMI.
Esta espécie de doença - não muito rara entre políticos, chama-se discalculia aguda crônica e tende a agravar-se com o tempo e afetará com mais intensidade as mentes dos políticos e mercenários da mídia brasileira a medida que as eleições de 2010 se aproximarem.
Além da conveniência política tal oportunista "doença" se explica porque igual na dislexia - que afeta áreas do cérebro que se ocupam especificamente da leitura e da soletração, a discalculia é caracterizada pela deficiência em se processar números, fórmulas, gráficos, diagramas, em suma, impede os leitores e eleitores expostos de fazer comparações.
Assim, com este conveniente diagnóstico o "cérebro" político oposicionista não possibilitará o processamento correto e eficiente de qualquer material contendo números, recordes, índices etc. Ficará prejudicado parte deste potencial em se mostrar os verdadeiros avanços e progressos atuais, impossibilitando ou embassando a comparação exata entre governos no Brasil.
Por soldadonofront
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