MAS SERÁ QUE NINGUÉM AINDA DESCONFIOU DE MAIS ESSA PRESEPADA ?

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Lambido do Vi o mundo, do jornalista Luiz Carlos Azenha

Não adianta escrever ou falar, é preciso desenhar !

O espetáculo da gripe
30 de abril de 2009 - por Luiz Carlos Azenha

Lá vamos nós, de novo, embarcar na montanha russa da mídia. Agora é a vez de você, caro telespectador, curtir todas as emoções da gripe seja-lá-como-decidiram-batizá-la.

Uma amiga, no México, me liga: e aí? Fique tranquila. Você não vai pegar gripe. Como assim? Respondo: quantos casos OFICIAIS existem no México? Algumas centenas? Ora, se a Cidade do México tem 22 milhões de habitantes a chance de você pegar a gripe E morrer é tão grande quanto a de acertar na Mega Sena. Oficialmente, ao que eu sei, são menos de 10 mortes no México, que é o epicentro da "epidemia".

Além disso, as chances de você se recuperar da gripe são grandes. É só comparar a relação casos confirmados/mortes no México ou fora dele.

Quantas mortes a malária causa anualmente? Um milhão. Isso mesmo: um milhão de pessoas morrem de malária, doença de pobre, todo ano. É por isso que minha amiga, ao circular na periferia da Cidade do México, descobriu que ninguém usa a máscara. O mexicano comum sabe que é mais provável que morra "atirado" ou atropelado do que de gripe.

Nos próximos dias, teremos todas as manchetes óbvias sobre os bebês, os anões e as mulheres grávidas que pereceram diante da "nova" enfermidade. Meu coração ficará com as vítimas e suas famílias. Nunca com os repórteres que vão fingir preocupação diante de hospitais e centros de pesquisa. Eles estarão a serviço do "espetáculo da gripe", assim como estiveram, não faz muito tempo, a serviço do sacrifício ritual da adolescente Eloá.

"Mas, Azenha, você não acredita na TV?". Costumo dizer que cobro um preço para fazer TV. Para assistir custa mais caro. Não suporto mais "indignação", "preocupação" e "emoção" ensaiadas, de estúdio, essa farsa repetitiva que ocupa o espaço entre dois comerciais.

1 Comentário:

Anônimo disse...

Poder rir ... essa vale.

Ria e repasse ...

Inté,
Murilo








Certa vez quatro meninos foram ao campo e, por 100 reais, compraram o burro de um velho camponês.

O homem combinou entregar-lhes o animal no dia seguinte.

Mas quando eles voltaram para levar o burro, o camponês lhes disse:

- Sinto muito, amigos, mas tenho uma má notícia. O burro morreu.
- Então devolva-nos o dinheiro!
- Não posso, já o gastei todo.
- Então, de qualquer forma, queremos o burro.
- E para que o querem? O que vão fazer com ele?
- Nós vamos rifá-lo.
- Estão loucos? Como vão rifar um burro morto?
- Obviamente, não vamos dizer a ninguém que ele está morto.

Um mês depois, o camponês se encontrou novamente com os quatro garotos e lhes perguntou:

- E então, o que aconteceu com o burro?
- Como lhe dissemos, o rifamos. Vendemos 500 números a 2 reais cada um e arrecadamos 1.000 reais.
- E ninguém se queixou?
- Só o ganhador. Porém lhe devolvemos os 2 reais e ficou tudo resolvido.

Os quatro meninos cresceram e fundaram um banco chamado Opportunity, um outro Banco chamado Marka, uma igreja chamada Universal e o último tornou-se Ministro do Supremo Tribunal Federal.

Inté,
Murilo

 

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