Exportações crescem, importações caem e saldo comercial aumenta
Stênio Ribeiro - Repórter da Agência Brasil - 27/04/2009
Brasília - As exportações brasileiras somaram US$ 9,494 bilhões neste mês, até a última sexta-feira (24), com média diária de US$ 593,4 milhões, o que equivale a aumento de 10,5% sobre a média das vendas externas no mês anterior. Nos 16 dias úteis do mês, as importações atingiram US$ 6,949 bilhões, com média diária de US$ 434,3 milhões, ou redução de 4,8% na comparação com a média de março.
Os números foram divulgados hoje (27) em boletim do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior sobre o comportamento da balança comercial na semana passada. A estatística sobre comércio externo mostra que, embora menores que as do ano passado, as vendas externas têm crescido mais que as importações, possibilitando saldos comerciais cada vez maiores.
É o caso do saldo comercial (exportações menos importações) deste mês, que soma US$ 2,545 bilhões, na melhor performance de 2009, com média diária de US$ 159,1 milhões. Isso dá um desempenho 97,6% melhor do que o de março e 92,3% maior que a média diária registrada em abril do ano passado.
O boletim mostra que, de janeiro até a última sexta-feira, o Brasil exportou produtos equivalentes a US$ 40,671 bilhões, com média diária de US$ 528,2 milhões, o que equivale a redução de 17,3% em relação à média do mesmo período de 2008. Enquanto isso, as importações totais chegam a US$ 35,114 bilhões, ou queda de 22,3% nos 77 dias úteis contabilizados.
O desempenho dos fluxos comerciais (de entrada e de saída) permitiu ao país um superávit que, até aqui, é de US$ 5,557 bilhões, com média diária de US$ 72,2 milhões. Por esse critério, o superávit (saldo positivo) está 39,3% melhor que o observado em igual período do ano passado, quando a média diária do superávit atingiu US$ 51,8 milhões.
Pela primeira vez depois da crise financeira mundial, que se tornou mais aguda em setembro do ano passado, as três categorias de produtos registraram saldos positivos na semana passada. Os produtos básicos (soja em grão, minério de ferro, café em grão, carnes e fumo, entre outros) venderam 2,3% a mais que a média de março; os semimanufaturados (açúcar em bruto, celulose, óleo de soja e ferros-liga) aumentaram as vendas 2,2%.
Por último, os produtos manufaturados, que agregam maior valor (automóveis, aviões, óxidos e hidróxidos de alumínio, autopeças e outros), venderam 13,4% a mais, comparado à média de março último. Esses produtos, por serem mais caros, foram os primeiros cortados da pauta de compra por todos os países, tão logo começaram a sentir dificuldades de crédito, em decorrência da crise financeira.
Stênio Ribeiro - Repórter da Agência Brasil - 27/04/2009
Brasília - As exportações brasileiras somaram US$ 9,494 bilhões neste mês, até a última sexta-feira (24), com média diária de US$ 593,4 milhões, o que equivale a aumento de 10,5% sobre a média das vendas externas no mês anterior. Nos 16 dias úteis do mês, as importações atingiram US$ 6,949 bilhões, com média diária de US$ 434,3 milhões, ou redução de 4,8% na comparação com a média de março.
Os números foram divulgados hoje (27) em boletim do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior sobre o comportamento da balança comercial na semana passada. A estatística sobre comércio externo mostra que, embora menores que as do ano passado, as vendas externas têm crescido mais que as importações, possibilitando saldos comerciais cada vez maiores.
É o caso do saldo comercial (exportações menos importações) deste mês, que soma US$ 2,545 bilhões, na melhor performance de 2009, com média diária de US$ 159,1 milhões. Isso dá um desempenho 97,6% melhor do que o de março e 92,3% maior que a média diária registrada em abril do ano passado.
O boletim mostra que, de janeiro até a última sexta-feira, o Brasil exportou produtos equivalentes a US$ 40,671 bilhões, com média diária de US$ 528,2 milhões, o que equivale a redução de 17,3% em relação à média do mesmo período de 2008. Enquanto isso, as importações totais chegam a US$ 35,114 bilhões, ou queda de 22,3% nos 77 dias úteis contabilizados.
O desempenho dos fluxos comerciais (de entrada e de saída) permitiu ao país um superávit que, até aqui, é de US$ 5,557 bilhões, com média diária de US$ 72,2 milhões. Por esse critério, o superávit (saldo positivo) está 39,3% melhor que o observado em igual período do ano passado, quando a média diária do superávit atingiu US$ 51,8 milhões.
Pela primeira vez depois da crise financeira mundial, que se tornou mais aguda em setembro do ano passado, as três categorias de produtos registraram saldos positivos na semana passada. Os produtos básicos (soja em grão, minério de ferro, café em grão, carnes e fumo, entre outros) venderam 2,3% a mais que a média de março; os semimanufaturados (açúcar em bruto, celulose, óleo de soja e ferros-liga) aumentaram as vendas 2,2%.
Por último, os produtos manufaturados, que agregam maior valor (automóveis, aviões, óxidos e hidróxidos de alumínio, autopeças e outros), venderam 13,4% a mais, comparado à média de março último. Esses produtos, por serem mais caros, foram os primeiros cortados da pauta de compra por todos os países, tão logo começaram a sentir dificuldades de crédito, em decorrência da crise financeira.
1 Comentário:
Lá na escola há muitos alunos preocupados com a gripe. Quando lhes disse que era mentira da televisão que a gripe tenha chegado ao Brasil, adivinhe que respostas ouvi?
Professor, a televisão não mente! Retruquei, lembrei da história da febre amarela, mas eles nem se lembram mais. Num é fácil não, colega, os porcos têm asas e entram nas casas dos tolos pelas antenas de tv.
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