Postagem lambida do blog Bodega Cultural, do Carlinhos Medeiros.
Tragam o menino Sean para casa
Quinta-feira, 9 de Abril de 2009
O pesadelo do americano David Goldman
Tragam o menino Sean para casa
Quinta-feira, 9 de Abril de 2009
O pesadelo do americano David Goldman
Ontem recebi um e-mail de uma pessoa muito aflita, relatando as tendências da mídia viciada, sobretudo da Rede Globo de Televisão, e a influencia política dos próprios envolvidos, a família Lins e Silva, na questão da guarda da criança Sean Goldman, raptada desde 2004 pela mãe, a brasileira Bruna Bianch. Até a família Sarney eles conseguiram colocar no caso.
Para entender melhor o caso, Bruna Bianchi (filha dos proprietários de uma rede de restaurante no Rio de Janeiro) conheceu David Goldman em Milão, na Itália. Os dois namoraram, conheceram as respectivas famílias, casaram-se em 1999, nos Estados Unidos e foram morar em Nova Jersey. Do relacionamento nasceu o menino Sean Goldman, em 2000.
Em 2004, Bruna Bianchi resolveu fazer uma visita aos pais no Brasil e levou a criança junto com ela. Dois dias depois ela ligou do Brasil dizendo que não retornaria mais com o filho para os EUA e condicionou a visita do pai à sua aceitação do divórcio na Justiça brasileira.
Vejam que novela
Em seguida, a mãe ingressou com uma ação de guarda da criança na Vara de Família do Rio. Para isto, contratou o advogado João Paulo Lins e Silva, filho de Paulo Lins e Silva, dono de um dos principais escritórios de advocacia na área de família e ex-presidente da União Internacional de Advogados.
É parente ainda de Técio Lins e Silva, conselheiro do Conselho Nacional de Justiça e do ex-ministro da Justiça e do Supremo Tribunal Federal, já falecido, Evandro Lins e Silva, um ícone da Justiça e do Direito no Brasil.
O contato profissional evoluiu para um relacionamento amoroso e João Paulo e Bruna se casaram em 2007. Em agosto último, Bruna morreu, durante o parto da filha do seu casamento com João Paulo.
O advogado João Paulo Lins e Silva, de maneira equivocada e à revelia da Lei, ingressou com ação na Justiça pedindo o reconhecimento da paternidade afetiva do menino, com a substituição do nome do pai biológico da certidão de nascimento.
Pasmem
Ele ganhou a guarda provisória do menor na Justiça estadual. Também na Justiça estadual, João Paulo conseguiu uma liminar para proibir jornais de divulgar o fato. A Folha de S. Paulo foi um dos jornais notificados. Segundo seu pai, há decisão também contra a TV Record e o Correio Brasiliense.
David Goldman luta na justiça para recuperar a guarda de seu próprio filho que foi retirado de sua convivência contra sua vontade. A luta do David tem sido árdua, e para piorar a situação, ele enfrenta o claro apoio da Globo e dos Lins e Silva, o poder da família juntos aos juizes e as várias distorções da realidade que foram espalhadas pela mídia conivente com os Lins e Silva e os Ribeiro.
Posso sentir a dor que o pai biológico deve estar sentindo, porque passei por algo semelhante em 1994, quando munha ex-esposa fugiu com nossas filhas, todas menores de idade, sem meu conhecimento.
E quero reiterar meus votos de protesto contra essa atitude arbitrária do senhor João Paulo Lins e Silva, em querer se apossar daquilo que não lhe pertence. Devolvam a criança, deixem pai e filho serem felizes.
Para entender melhor o caso, Bruna Bianchi (filha dos proprietários de uma rede de restaurante no Rio de Janeiro) conheceu David Goldman em Milão, na Itália. Os dois namoraram, conheceram as respectivas famílias, casaram-se em 1999, nos Estados Unidos e foram morar em Nova Jersey. Do relacionamento nasceu o menino Sean Goldman, em 2000.
Em 2004, Bruna Bianchi resolveu fazer uma visita aos pais no Brasil e levou a criança junto com ela. Dois dias depois ela ligou do Brasil dizendo que não retornaria mais com o filho para os EUA e condicionou a visita do pai à sua aceitação do divórcio na Justiça brasileira.
Vejam que novela
Em seguida, a mãe ingressou com uma ação de guarda da criança na Vara de Família do Rio. Para isto, contratou o advogado João Paulo Lins e Silva, filho de Paulo Lins e Silva, dono de um dos principais escritórios de advocacia na área de família e ex-presidente da União Internacional de Advogados.
É parente ainda de Técio Lins e Silva, conselheiro do Conselho Nacional de Justiça e do ex-ministro da Justiça e do Supremo Tribunal Federal, já falecido, Evandro Lins e Silva, um ícone da Justiça e do Direito no Brasil.
O contato profissional evoluiu para um relacionamento amoroso e João Paulo e Bruna se casaram em 2007. Em agosto último, Bruna morreu, durante o parto da filha do seu casamento com João Paulo.
O advogado João Paulo Lins e Silva, de maneira equivocada e à revelia da Lei, ingressou com ação na Justiça pedindo o reconhecimento da paternidade afetiva do menino, com a substituição do nome do pai biológico da certidão de nascimento.
Pasmem
Ele ganhou a guarda provisória do menor na Justiça estadual. Também na Justiça estadual, João Paulo conseguiu uma liminar para proibir jornais de divulgar o fato. A Folha de S. Paulo foi um dos jornais notificados. Segundo seu pai, há decisão também contra a TV Record e o Correio Brasiliense.
David Goldman luta na justiça para recuperar a guarda de seu próprio filho que foi retirado de sua convivência contra sua vontade. A luta do David tem sido árdua, e para piorar a situação, ele enfrenta o claro apoio da Globo e dos Lins e Silva, o poder da família juntos aos juizes e as várias distorções da realidade que foram espalhadas pela mídia conivente com os Lins e Silva e os Ribeiro.
Posso sentir a dor que o pai biológico deve estar sentindo, porque passei por algo semelhante em 1994, quando munha ex-esposa fugiu com nossas filhas, todas menores de idade, sem meu conhecimento.
E quero reiterar meus votos de protesto contra essa atitude arbitrária do senhor João Paulo Lins e Silva, em querer se apossar daquilo que não lhe pertence. Devolvam a criança, deixem pai e filho serem felizes.
Acessem o site do David Goldman aqui
Feliz Páscoa!
9 comentários:
Nossa! Gostei de mais deste espaço, sua postura!
Um abraço .
Esse é um dos episódios mais podres da história do país, reunindo aspectos lamentáveis de nossa imprensa e judiciário.
Olá Martha, eu vou escrever para você. Aguarde um pouquinho. Mas, desde já, antecipo que estou me sentindo muito lisonjeado por você estar acompanhando o Língua. Um abraço. Luiz Moura
Caro RC, podridão é pouco para definir isto!
Adorei o artigo. Esse é mais um caso típico de um pais de injustiças onde justiça precisa ser feita! O menino realmente tem de que ser devolvido para o pai!
Luiz, à caminho da Pascoa prefiro refletir.São tantas impunidades neste país que... Cansei !
Vivemos a terrível situação, você vale o quanto paga.
Abrs
Bom dia Língua de Trapo.
Eles,os ricos , acham que sempre têm razão,mas não é bem assim.
Feliz Páscoa
Abraços
Helio
Concordo com sua opinião. A guarda da criança deve ser, prioritariamente, da mãe, a não ser quando há impedimento moral/afetivo/etc.
Nesse caso, a mãe morreu. Então, pela lógica, o ente melhor qualificado para ter a guarda da criança é o pai biológico, a não ser que haja também algum impedimento moral/afetivo/etc.
Esse padrasto é, no mínimo, um pedófilo safado. Como um homem rouba o filho de outro, usa toda sua influência e dinheiro para ficar de dono de um garoto do qual não tem qualquer vínculo sanguíneo??? Com certeza tem intenções escusas em relação ao garoto.
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