Junto com seu secretariado, prefeito recebe reajuste salarial de 26% e nega estender o mesmo benefício ao funcionalismo

|

BH TAMBÉM AVAN$$A (Prá onde?)

Lambido do Novo Jornal

Aqueles que imaginavam que em um ano o modelo empresarial adotado pelo prefeito socialista de Belo Horizonte, Marcio Lacerda, traria um inevitável confronto com o funcionalismo erraram. Este confronto aconteceu em pouco mais de seis meses.

Tudo que prometeu em sua campanha Marcio Lacerda não vem cumprindo.

O propalado prestígio junto ao governo federal mostrou-se uma grande mentira. Ele não tem conseguido falar sequer com as secretárias dos ministros.

Diante do insucesso, Lacerda transferiu a culpa para a bancada federal mineira.

As obras realizadas na cidade são do governo estadual e federal, ou da Copasa e Cemig.

Obras da Prefeitura mesmo só a pintura de meiofios e faixas de trânsito na Avenida Nossa Senhora do Carmo.

O resultado não poderia ser outro: greve.

Em assembleia, funcionários da Prefeitura de Belo Horizonte decretaram greve por tempo indeterminado, nesta quarta-feira (9).

À tarde, cerca de mil pessoas que participaram da reunião fizeram uma passeata pelo Centro da Capital mineira, congestionando o trânsito na Avenida Afonso Pena.

Segundo o Sindicato dos Servidores da Prefeitura (Sindibel), a paralisação inclui as áreas da administração, saúde, SLU, Sudecap, Belotur e Fundação Zoobotânica.

Somente os professores não aderiram ao movimento. De acordo com o sindicato, os servidores da saúde formam o maior grupo em greve.

No caso da saúde, está sendo mantida a escala mínima, conforme prevê a legislação. Além das reivindicações específicas de cada área, os servidores cobram 26% de reajuste salarial para todos os funcionários - mesmo índice recebido pelo prefeito e seu secretariado em janeiro - e aumento do valor do vale alimentação para R$ 15.

Na próxima sexta-feira (11), os servidores em greve fazem nova assembleia de avaliação do movimento.


2 comentários:

jozahfa disse...

Há algum tempo comentei aqui sobre o tratamento dispensado ao funcionalismo pela prefeita Marília Campos, de Contagem, minha ex-patroa. Sim, pedi exoneração. Na ocasião mencionei os quase 70% de aumento que ela se deu e a seus secretários. Para os professores, depois de quase dois meses de reduções na jornada de trabalho, parece que foi algo em torno de 5%. Esse pessoal é safado e perverso.
Agora, os professores temos (não por muito tempo para mim, tô cascando fora) que continuar a sermos humilhados e a vivermos sem muita perspectiva. Ô classe desunida e repleta de gente sem consciência!

TAIGUARA disse...

Eu avisei antes. Não votem no Cabo Anselmo!

 

©2009 Língua de Trapo | Template Blue by TNB