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A antiga estrutura será demolida e, em seu lugar, será construído um espaço de 4,4 mil metros quadrados, com várias salas e um anfiteatro

Lambido do Portal UAI

A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) dá os primeiros passos para tirar do papel o projeto de demolir o antigo prédio do Colégio Imaco, no Parque Municipal Américo Renné Giannetti, no Centro da capital, e dar lugar a um Espaço Multiuso, que abrigará palestras, eventos, apresentações musicais e teatrais, exposição de fotos, quadros e outras obras de artes e biblioteca. No sábado, a abertura de licitação para contratar uma empresa de engenharia, que detalhará as obras, foi publicada no Diário Oficial do Município (DOM). O projeto da nova construção é do arquiteto Gustavo Penna, responsável por outros empreendimentos na cidade, como a revitalização da Praça da Estação, e já foi aprovado em 2008, quando os alunos do Imaco se mudara para outro prédio.

A antiga estrutura será demolida e, em seu lugar, será construído um espaço de 4,4 mil metros quadrados, com várias salas e um anfiteatro. A obra está prevista em R$ 12 milhões. Segundo a Fundação de Parques Municipais (FPM), o Ministério do Turismo já garantiu R$ 10 milhões e a prefeitura arcará com os outros R$ 2 milhões. "A empresa licitada detalhará o projeto do Gustavo Penna e terá 120 dias para trabalhar, a partir de setembro. A previsão é que as obras comecem em seguida e terminem no fim do ano que vem”, explica o presidente da FPM, Luiz Gustavo Fortini, reforçando que o projeto é completamente diferente da atual construção e, por isso, a estrutura não será aproveitada.

Inaugurado em 26 de setembro de 1897, antes mesmo da nova capital mineira, o Parque Municipal Américo Renê Giannetti é o patrimônio ambiental mais antigo de Belo Horizonte, sendo tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha/MG), que já autorizou o projeto da prefeitura. Na época em que a proposta foi apresentada, há três anos, ex-alunos e ex-professores do Imaco questionaram a demolição na Justiça, que decidiu a favor da PBH. O prédio foi construído em 1958 e, segundo a Fundação de Parques Municipais, suas atividades estavam em desacordo com a área verde, pois a intensa circulação de pessoas prejudicava a proteção ambiental.

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