O espírito de Joaquim Silvério dos Reis baixou de vez nesta eleição.
Este povo da direita não faz aliança, faz pacto com o diabo!
DEM rejeita ideia do PSDB de trocar Indio por Gabeira para herdar votos de Marina
TSE nunca decidiu se é possível trocar vice por alguém de fora da coligação
Mariana Londres, do R7, com Agência Brasil e Agência Estado
As urnas mal anunciaram o segundo turno na campanha presidencial deste ano e uma artimanha política já era costurada pelo PSDB para conseguir herdar os quase 19 milhões de votos conquistados por Marina Silva (PV): trocar o vice da chapa presidencial de José Serra, Indio da Costa (DEM), pelo correligionário verde de Marina, o candidato derrotado ao governo do Rio de Janeiro Fernando Gabeira. Para conseguir viabilizar a ideia, no entanto, os tucanos vão precisar enfrentar a resistência do DEM, seu principal parceiro, e a incógnita da Justiça Eleitoral, que nunca decidiu se é possível trocar um vice por um outro que pertença a uma legenda que não faz parte da coligação oficial.
Já na manhã desta segunda-feira (4), o líder do DEM na Câmara, Paulo Bornhausen (SC), descartou a hipótese de seu partido entregar ao PV a vaga de vice. Ele chamou a ideia tucana de “absurdo jurídico e político”.
- Não existe esta hipótese. É um absurdo jurídico e político esta suposição de troca. O que temos é que arregaçar as mangas com Serra e Índio para que possamos vencer.
Pela lei eleitoral, a substituição do vice é autorizada no segundo turno. Mas, para que isso aconteça, é necessário que o vice original renuncie e que a coligação indique um outro nome. O novo pedido de registro é então julgado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), que pode aprovar ou não.
O que a Justiça ainda não decidiu é se o novo vice pode sair de um partido que não pertence à coligação fechada no primeiro turno. Como um caso semelhante nunca foi julgado no tribunal, a possibilidade teria que ser colocada em discussão pelos juízes.
Reação do PT
Petistas já começaram a se movimentar para evitar que os eleitores de Marina migrem para Serra. O presidente do PT, José Eduardo Dutra, vai procurar Marina nos próximos dias para pedir apoio ou, pelo menos, evitar que o PV indique o novo candidato a vice de Serra. A estratégia começou a ser traçada na noite de ontem em uma reunião que juntou no Palácio da Alvorada o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e uma dezena de ministros e políticos da campanha presidencial de Dilma Rousseff.
Com 99,95% das urnas apuradas, o resultado da eleição que levou a definição do próximo presidente para o segundo turno mostrava Dilma com 46,9% dos votos válidos e Serra, com 32,6%. Marina aparecia com 19,3%. Para evitar mais uma etapa de votação, Dilma teria que ter conseguido ao menos 50% mais um dos votos válidos.
TSE nunca decidiu se é possível trocar vice por alguém de fora da coligação
Mariana Londres, do R7, com Agência Brasil e Agência Estado
As urnas mal anunciaram o segundo turno na campanha presidencial deste ano e uma artimanha política já era costurada pelo PSDB para conseguir herdar os quase 19 milhões de votos conquistados por Marina Silva (PV): trocar o vice da chapa presidencial de José Serra, Indio da Costa (DEM), pelo correligionário verde de Marina, o candidato derrotado ao governo do Rio de Janeiro Fernando Gabeira. Para conseguir viabilizar a ideia, no entanto, os tucanos vão precisar enfrentar a resistência do DEM, seu principal parceiro, e a incógnita da Justiça Eleitoral, que nunca decidiu se é possível trocar um vice por um outro que pertença a uma legenda que não faz parte da coligação oficial.
Já na manhã desta segunda-feira (4), o líder do DEM na Câmara, Paulo Bornhausen (SC), descartou a hipótese de seu partido entregar ao PV a vaga de vice. Ele chamou a ideia tucana de “absurdo jurídico e político”.
- Não existe esta hipótese. É um absurdo jurídico e político esta suposição de troca. O que temos é que arregaçar as mangas com Serra e Índio para que possamos vencer.
Pela lei eleitoral, a substituição do vice é autorizada no segundo turno. Mas, para que isso aconteça, é necessário que o vice original renuncie e que a coligação indique um outro nome. O novo pedido de registro é então julgado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), que pode aprovar ou não.
O que a Justiça ainda não decidiu é se o novo vice pode sair de um partido que não pertence à coligação fechada no primeiro turno. Como um caso semelhante nunca foi julgado no tribunal, a possibilidade teria que ser colocada em discussão pelos juízes.
Reação do PT
Petistas já começaram a se movimentar para evitar que os eleitores de Marina migrem para Serra. O presidente do PT, José Eduardo Dutra, vai procurar Marina nos próximos dias para pedir apoio ou, pelo menos, evitar que o PV indique o novo candidato a vice de Serra. A estratégia começou a ser traçada na noite de ontem em uma reunião que juntou no Palácio da Alvorada o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e uma dezena de ministros e políticos da campanha presidencial de Dilma Rousseff.
Com 99,95% das urnas apuradas, o resultado da eleição que levou a definição do próximo presidente para o segundo turno mostrava Dilma com 46,9% dos votos válidos e Serra, com 32,6%. Marina aparecia com 19,3%. Para evitar mais uma etapa de votação, Dilma teria que ter conseguido ao menos 50% mais um dos votos válidos.
1 Comentário:
Gabeira é uma ótima opção... afinal tem trabalhado muito em brasília pela evolução do Surf Feminino... rsrsrsrss
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