Lambido do Blog do Jazzman
Dilma para cima. Serra para baixo
Com a confirmação do segundo turno, o PT ficou prostrado (nas palavras do presidente do partido, José Eduardo Dutra) e o PSDB bastante motivado.
Logo após divulgação das primeiras pesquisas realizadas após o primeiro turno, sentimentos antagônicos tomaram conta das duas candidaturas. Os petistas ficaram surpresos e apreensivos e os tucanos crentes na possibilidade de virada.
Ao final da segunda semana de campanha em outubro e início da terceira, os três principais institutos (Vox Populi, Ibope e Datafolha) mostraram que Dilma havia ampliado sua vantagem sobre Serra para algo entre 11 e 12 pontos percentuais. Apenas o Sensus mostrou uma vantagem bem mais estreita (5,6 pontos).
Esse novo quadro contribuiu para inverter os sentimentos das duas campanhas. O PSDB ficou nitidamente abalado com os resultados trazidos pelas pesquisas e o PT passou a respirar mais aliviado.
O aumento da vantagem de Dilma pode ser creditado a um conjunto de fatores. 1. Redução das críticas do presidente à imprensa; 2. Maior participação de Lula na propaganda eleitoral de Dilma. 3. Participação de Lula ao lado de Dilma em comícios nos Estados; 4. Carta direcionada a religiosos, onde Dilma se manifestou contra o aborto; 5. Crescimento entre os eleitores de Marina Silva.
Para Serra, a segunda semana de campanha foi ruim. Primeiro o Jornal Nacional cobriu as denúncias que envolvem Paulo Preto e o desvio de recursos para a campanha tucana. Depois houve a denúncia - publicada na Folha de São Paulo de que a mulher de Serra teria feito um aborto; em seguida a produção de panfletos em São Paulo por pessoas ligadas ao PSDB abordando temas religiosos contra Dilma.
Nem mesmo o maior envolvimento de Aécio Neves em Minas e de Geraldo Alckmin em São Paulo resultou no aumento da intenção de votos para Serra no Sudeste.
Dilma entra na última semana de campanha eleitoral com tendência de alta nas pesquisas. Serra, pelo seu lado, entra numa curva descendente.
Como sempre acontece em eleições presidenciais no Brasil quem ganha do primeiro turno tende a ganhar no segundo. Quem lidera no início da campanha tende a vencer a disputa. Tudo indica que tais tendências devem prevalecer mais uma vez.
Assim, Dilma preserva sua condição de favorita. Para o jogo virar a favor da oposição, é preciso haver uma combinação de fatores negativos para a candidata do PT como, por exemplo, surgimento de fato novo grave envolvendo o governo, abstenção elevada no Norte e no Nordeste, e/ou um desempenho muito ruim no último debate da TV Globo marcado para o dia 29/10.
Com a confirmação do segundo turno, o PT ficou prostrado (nas palavras do presidente do partido, José Eduardo Dutra) e o PSDB bastante motivado.
Logo após divulgação das primeiras pesquisas realizadas após o primeiro turno, sentimentos antagônicos tomaram conta das duas candidaturas. Os petistas ficaram surpresos e apreensivos e os tucanos crentes na possibilidade de virada.
Ao final da segunda semana de campanha em outubro e início da terceira, os três principais institutos (Vox Populi, Ibope e Datafolha) mostraram que Dilma havia ampliado sua vantagem sobre Serra para algo entre 11 e 12 pontos percentuais. Apenas o Sensus mostrou uma vantagem bem mais estreita (5,6 pontos).
Esse novo quadro contribuiu para inverter os sentimentos das duas campanhas. O PSDB ficou nitidamente abalado com os resultados trazidos pelas pesquisas e o PT passou a respirar mais aliviado.
O aumento da vantagem de Dilma pode ser creditado a um conjunto de fatores. 1. Redução das críticas do presidente à imprensa; 2. Maior participação de Lula na propaganda eleitoral de Dilma. 3. Participação de Lula ao lado de Dilma em comícios nos Estados; 4. Carta direcionada a religiosos, onde Dilma se manifestou contra o aborto; 5. Crescimento entre os eleitores de Marina Silva.
Para Serra, a segunda semana de campanha foi ruim. Primeiro o Jornal Nacional cobriu as denúncias que envolvem Paulo Preto e o desvio de recursos para a campanha tucana. Depois houve a denúncia - publicada na Folha de São Paulo de que a mulher de Serra teria feito um aborto; em seguida a produção de panfletos em São Paulo por pessoas ligadas ao PSDB abordando temas religiosos contra Dilma.
Nem mesmo o maior envolvimento de Aécio Neves em Minas e de Geraldo Alckmin em São Paulo resultou no aumento da intenção de votos para Serra no Sudeste.
Dilma entra na última semana de campanha eleitoral com tendência de alta nas pesquisas. Serra, pelo seu lado, entra numa curva descendente.
Como sempre acontece em eleições presidenciais no Brasil quem ganha do primeiro turno tende a ganhar no segundo. Quem lidera no início da campanha tende a vencer a disputa. Tudo indica que tais tendências devem prevalecer mais uma vez.
Assim, Dilma preserva sua condição de favorita. Para o jogo virar a favor da oposição, é preciso haver uma combinação de fatores negativos para a candidata do PT como, por exemplo, surgimento de fato novo grave envolvendo o governo, abstenção elevada no Norte e no Nordeste, e/ou um desempenho muito ruim no último debate da TV Globo marcado para o dia 29/10.
1 Comentário:
Ilustrissima blogueira que não lava o blog (segundo diz o Serra), um fator importante para o crescimento de Dilma foi o debate da Band no dia 10.Eu particularmente fiquei empolgado com a força moral desta nossa guerreira e decidi partir para a militância, coisa que não havia feito no 1° turno por considerar as pesquisas e achar qua a fatura seria liquidada.Confesso que estou como uma locomotiva, onde tem um indeciso estou lá pregando o voto em Dilma, se é serrista também.Eu gostaria de agradecer a voces , bolgueiros independentes por seu papel crucial nesta campanha, quando abastecem a militancia de argumentos sólidos e veridicos sobre a vida e atuação dos candidatos, pois é com argumento e fatos que vamos vencer .Parabéns.
Ps: Blog "sujo" vicia!
Postar um comentário