Acusados da Chacina de Unaí estão mais perto do banco dos réus
Familiares das vítimas, que protestam nesta sexta (27), acreditam que desmembramento dos processos acelere julgamento
REPRODUÇÃO
Vítimas serão lembradas nesta sexta em manifestação na sede da Justiça Federal, em Belo Horizonte
O assassinato de quatro servidores do Ministério do Trabalho, crime que ficou conhecido como a “Chacina de Unaí”, completa oito anos no próximo sábado (28) sem que nenhum dos nove réus tenha sido julgado.
Entre os acusados está o prefeito de Unaí, o fazendeiro Antério Mânica, que cumpre o segundo mandato e por causa do cargo político tem direito a julgamento em foro especial. Como forma de protesto, um ato público será realizado nesta sexta-feira (27), às 10 horas, em frente ao prédio da Justiça Federal, na avenida Álvares Cabral, 1.805, no bairro Santo Agostinho, na região Centro-Sul de Belo Horizonte.
De acordo com a Associação dos Auditores Fiscais do Trabalho de Minas Gerais (AAFIT/MG), uma das entidades organizadoras do movimento, familiares e colegas dos auditores-fiscais Eratóstenes de Almeida Gonçalves, João Batista Soares Lage e Nelson José da Silva, e do motorista Ailton Pereira de Oliveira, executados por tiros à queima-roupa, estão mais esperançosos. Desde 2004, é a primeira vez que surge a possibilidade de o julgamento acontecer em breve. Durante esse tempo, a defesa dos acusados entrou com recursos protelatórios, todos negados em diversas instâncias.
Dos nove acusados, cinco - Erinaldo de Vasconcelos Silva, Francisco Elder Pinheiro, José Alberto de Castro, Rogério Alan Rocha Rios e Willian Gomes de Miranda - tiveram seus processos desmembrados, após determinação do Superior Tribunal de Justiça (STJ), e já podem ser julgados. Todos, com exceção de José Alberto, que está em liberdade, estão presos na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na Região Metropolitana de BH. As condenações podem variar de 20 a 30 anos. O crime pode prescrever em 2024.
Ainda segundo a associação, Humberto Ribeiro dos Santos, apontado como o homem que teria apagado uma das provas do crime, também está preso, mas seu processo ainda não foi desmembrado.
Entre os acusados de serem os mandantes do crime está o prefeito de Unaí, Antério Mânica. Ele foi denunciado junto com o irmão Norberto Mânica e Hugo Alves Pimenta, todos em liberdade. O prefeito só será julgado em foro especial após a conclusão do júri popular de todos os outros.
O crime ocorreu em 28 de janeiro de 2004, na zona rural de Unaí, no Noroeste de Minas. Os auditores fiscais da Delegacia Regional do Trabalho de Minas Gerais e um motorista foram vítimas de emboscada durante fiscalização das condições de trabalho e moradia de colhedores de feijão.
A Polícia Federal e o Ministério Público Federal ficaram responsáveis pelas investigações e indiciaram nove pessoas, entre mandantes, intermediários e executores. Atualmente, somente os executores do quádruplo homicídio estão presos.
Entre os acusados está o prefeito de Unaí, o fazendeiro Antério Mânica, que cumpre o segundo mandato e por causa do cargo político tem direito a julgamento em foro especial. Como forma de protesto, um ato público será realizado nesta sexta-feira (27), às 10 horas, em frente ao prédio da Justiça Federal, na avenida Álvares Cabral, 1.805, no bairro Santo Agostinho, na região Centro-Sul de Belo Horizonte.
De acordo com a Associação dos Auditores Fiscais do Trabalho de Minas Gerais (AAFIT/MG), uma das entidades organizadoras do movimento, familiares e colegas dos auditores-fiscais Eratóstenes de Almeida Gonçalves, João Batista Soares Lage e Nelson José da Silva, e do motorista Ailton Pereira de Oliveira, executados por tiros à queima-roupa, estão mais esperançosos. Desde 2004, é a primeira vez que surge a possibilidade de o julgamento acontecer em breve. Durante esse tempo, a defesa dos acusados entrou com recursos protelatórios, todos negados em diversas instâncias.
Dos nove acusados, cinco - Erinaldo de Vasconcelos Silva, Francisco Elder Pinheiro, José Alberto de Castro, Rogério Alan Rocha Rios e Willian Gomes de Miranda - tiveram seus processos desmembrados, após determinação do Superior Tribunal de Justiça (STJ), e já podem ser julgados. Todos, com exceção de José Alberto, que está em liberdade, estão presos na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na Região Metropolitana de BH. As condenações podem variar de 20 a 30 anos. O crime pode prescrever em 2024.
Ainda segundo a associação, Humberto Ribeiro dos Santos, apontado como o homem que teria apagado uma das provas do crime, também está preso, mas seu processo ainda não foi desmembrado.
Entre os acusados de serem os mandantes do crime está o prefeito de Unaí, Antério Mânica. Ele foi denunciado junto com o irmão Norberto Mânica e Hugo Alves Pimenta, todos em liberdade. O prefeito só será julgado em foro especial após a conclusão do júri popular de todos os outros.
O crime ocorreu em 28 de janeiro de 2004, na zona rural de Unaí, no Noroeste de Minas. Os auditores fiscais da Delegacia Regional do Trabalho de Minas Gerais e um motorista foram vítimas de emboscada durante fiscalização das condições de trabalho e moradia de colhedores de feijão.
A Polícia Federal e o Ministério Público Federal ficaram responsáveis pelas investigações e indiciaram nove pessoas, entre mandantes, intermediários e executores. Atualmente, somente os executores do quádruplo homicídio estão presos.
0 comentários:
Postar um comentário