PROTÓGENES: O LADO CAROLA DO DELEGADO DEPUTADO FOI REVELADO

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Censura é algo que não se admite no País, diz Cardozo sobre 'Ted'
26 de setembro de 2012  12h35  atualizado às 14h5

Ted é uma comédia que mostra um urso de pelúcia viciado em drogas. Foto: Divulgação
Ted é uma comédia que mostra um urso de pelúcia viciado em drogas
Foto: Divulgação
O Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, defendeu os critérios utilizados pelo órgão vinculado a sua pasta para a definição da classificação indicativa de filmes e não irá censurar o filme Ted, que foi criticado pelo deputado federal Protógenes Queiroz (PCdoB-SP) no Twitter.
"Censura é algo que não se admite no Estado de direito e a Constituição não nos permite fazer isso. O órgão de classificação realiza um trabalho com parâmetros e critérios extremamente técnicos, mas quem se sentir incomodado com determinado produto pode solicitar uma revisão da classificação", disse Cardozo.
De acordo com a assessoria da Justiça, o ministério apenas faz a classificação indicativa para os pais terem uma ferramenta de orientação e escolherem a melhor faixa etária para o seus filhos irem ao cinema.
Segundo a pasta, uma equipe com cerca de 30 pessoas faz uma avaliação cena a cena dos filmes e, após análise, chega a um critério de classificação. Eles também informaram que não receberam nenhuma reclamação envolvendo o filme Ted, que estreou na semana passada nos cinemas do País e mostra um ursinho viciado em drogas.
Protógenes reclamou em seu Twitter, na noite de segunda-feira, para mostrar sua indignação após assistir ao filme. Protógenes levou o filho Juan, que é "pré-adolescente", como ele definiu, ao cinema e acusou o longa-metragem de fazer apologia às drogas.
"Assisti com o pequeno Juan o filme Ted. Uma cena de apologia às drogas: o ursinho Ted e seu dono consumindo drogas. Ministério da Justiça deve explicações... isso é um absurdo", reclamou ele pelo microblog.
Protógenes afirmou que pretendia entrar na Justiça para evitar a veiculação do filme nos cinemas brasileiros, e reclamou da presença dos "enlatados culturais americanos" no País. Porém, o deputado desistiu de pedir a proibição do Ted e optou por apenas solicitar ao Ministério da Justiça que mude a classificação etária de 16 anos para 18 anos, segundo o jornal O Estado de S. Paulo.

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