Fotógrafo é preso ao registrar viaturas na porta de delegacia
Um caso de "violação dos direitos humanos" e "cerceamento do direito ao trabalho" foi registrado na tarde desta quarta-feira (7) no bairro Santa Efigênia, em Belo Horizonte. Assim classificou o Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais sobre a detenção do repórter fotográfico do jornal Estado de Minas, João Miranda. Ele fazia a cobertura da ocupação da Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH) quando foi detido pelo delegado Architon Zadra Filho, da Polícia Civil.
Uma movimentação de dezenas viaturas na Superintendência Administrativa de Transporte da Polícia Civil, localizada em frente à CMBH chamou a atenção do fotógrafo que registrou o fato. Para isso, ele se posiciou embaixo da marquise da Câmara, a cerca de 100 metros da unidade da PC, quando foi abordado pelo chefe de departamento de transporte da Polícia Civil, Architon Zadra Filho.
Segundo publicação do jornal Estado de Minas, o profissional teria ficado "sob cárcere em uma sala da delegacia, observado por um policial por cerca de 40 minutos".
Em nota de repúdio, em que o Sindicato de Jornalistas de Minas chamou a ação de "truculenta e "injustificada", foi também relatado que "Architon Zadra atravessou a via que separa seu departamento da Câmara Municipal e disse, aos berros, que o jornalista não podia fazer fotos, que ele estava invadindo área de segurança". O delegado também teria segurado João Miranda pelo braço e conduzido o fotógrafo para o interior do prédio da PC.
Uma movimentação de dezenas viaturas na Superintendência Administrativa de Transporte da Polícia Civil, localizada em frente à CMBH chamou a atenção do fotógrafo que registrou o fato. Para isso, ele se posiciou embaixo da marquise da Câmara, a cerca de 100 metros da unidade da PC, quando foi abordado pelo chefe de departamento de transporte da Polícia Civil, Architon Zadra Filho.
Segundo publicação do jornal Estado de Minas, o profissional teria ficado "sob cárcere em uma sala da delegacia, observado por um policial por cerca de 40 minutos".
Em nota de repúdio, em que o Sindicato de Jornalistas de Minas chamou a ação de "truculenta e "injustificada", foi também relatado que "Architon Zadra atravessou a via que separa seu departamento da Câmara Municipal e disse, aos berros, que o jornalista não podia fazer fotos, que ele estava invadindo área de segurança". O delegado também teria segurado João Miranda pelo braço e conduzido o fotógrafo para o interior do prédio da PC.
"A ação praticada por Architon Zadra remete aos tempos da ditadura", afirmou o Sindicato.
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