The forbidden word

|

Antes de ler esta postagem leia esta, Reajamos, brasileiros!, antes que a Miriam Leitão derreta o seu cérebro.


Depois do derretimento dos bancos americanos e europeus, por conta da crise dos subprimes, os governos dos EUA, dos países da zona do Euro e das adjacências empreenderam, quando nenhum seguidor neoliberal pudesse imaginar, uma mega estatização de mais de três trilhões de Dólares, tudo para evitar a quebradeira global.

Aqui no Brasil, como bem afirma Paulo Henrique Amorim, os neoliberais de plantão trataram este episódio como "injeção de capital". Ora, injeção de capital público em empreendimento privado não é outra coisa senão estatização, a palavra proibida.

Mas hoje cedo, depois que o Presidente Lula autorizou o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal arremataram alguns tamboretes com problemas de crédito, a economo-terrorista e profetisa do derretimento global, Miriam, a louca, largou o pau no governo Lula e, reintegrou ao vocabulário econômico da Globo a palavra até então proibida.



Leia rápido, antes que o Banco do Brasil e a CEF façam a estatização das padarias de sua vizinhança, que devem estar, a estas alturas, encontrando dificuldades para importar farinha de trigo com o Dólar custando mais de R$2,50.


POR QUE O PIG PASSOU A FALAR EM “ESTATIZAÇÃO” ?

Paulo Henrique Amorim

Máximas e Mínimas 2045

. "What's in a name? That which we call a rose by any other name would smell as sweet."

. “O que há numa palavra ? Se chamássemos a rosa de qualquer outro nome, ela continuaria a ser doce, do mesmo jeito.”

. Diz Julieta a Romeu.

. O que há em “estatização” ?

. Por que o PiG se recusava a falar em “estatização”, quando a Inglaterra de Gordon Brown e os Estados Unidos de Henry Paulson decidiram criar as condições para fazer uma estatização parcial e temporária dos bancos ?

. O PiG não falava em “estatização”.

. Falava em “injeção”, em “capitalização” dos bancos.

. Quando era na Inglaterra e nos Estados Unidos, “estatização” era uma palavra maldita, porque os nossos provincianos neoliberais se recusavam a admitir a hipótese de ainda haver espaço para algum tipo de “estatização” em sociedades capitalistas maduras.

. Agora, quando o Governo brasileiro faz a mesmíssima coisa, e abre espaço para uma “estatização” temporária e parcial, o PiG está uma fera.

. A Miriam Leitão bufa.

. Veja só no blog da Miriam:

. “A MP de hoje aumenta muito o risco no Brasil. O risco de o Banco do Brasil e a Caixa serem usadas de forma indevida para que, aproveitando-se da crise, o governo aumente a estatização por motivos ideológicos. Porque o atual governo acredita em estatizar.”

. E tem mais: a Miriam, aflitíssima com o avanço do comunismo fala em “paranóia” do Governo; em “aventura”.

. Quer dizer que a “estatização” de Brown e Paulson é uma “injeção” e a “estatização” brasileira é movida por uma “ideologia exótica”, como diziam os militares que a Miriam, na Idade Média, combatia ?

. “What is in a name”?

. No emprego da palavra “estatizar” se verifica, nessas plagas tropicais, dominadas pelo obscurantismo de um jornalismo de quinta categoria, todo o peso do preconceito.

. “Estatizar” é o que faria Lord Keynes, para salvar o capitalismo.

. O PiG se esquece de que o Capitalismo não tem ideologia.

. Capitalismo não vive de idéias.

O Capitalismo vive do lucro.

. Se, para obter lucro, for preciso “estatizar” ou ”injetar”, tanto faz,

. Desde que capitalismo per se sobreviva.

. Quem precisa de idéia é quem pretende oferecer uma alternativa a esse capitalismo genial, dos neo-liberais.

. Que deixaram o mercado correr solto e quebrar o Capitalismo ...

0 comentários:

 

©2009 Língua de Trapo | Template Blue by TNB