A tática do arrastão eleitoral

|

Antes de ler esta postagem leia esta, Reajamos, brasileiros!, antes que a imprensa mineira ponha um mensaleiro na Prefeitura Municipal.


Uma coisa é certa. A tal da aliança por BH que, eu tenho certeza, envolve muito mais do que os interesses da cidade e dos partidos políticos que a compõem, implementou uma tática feroz de arrastão eleitoral que é de dar arrepios.

Em se pensar, que aos mais cândidos ideólogos partidários, a até então impensável aliança entre o PT e PSDB, que programaticamente são e sempre foram, diametralmente opostos tem um novo e inesperado aliado, o DEM, ex-PFL.

Será que alguém seria capaz de imaginar uma coisa dessas? O partido do fuehrer Herr Bornhausen, que usando o Jornal Nacional há três anos atrás vociferou: “que temos de qualquer maneira, se livrar dessa raça por 30 anos ou mais” referindo-se aos petistas, agora aliados.

Uma coisa eu aprendi nestas últimas duas semanas, não descrer da capacidade desta gente fazer qualquer coisa para ganhar esta eleição.

Leia aqui, BH inundada por pesquisas fraudadas!,

Diante da ameaça de perder as eleições para o até então, um ilustre desconhecido da população, a aliança comandada pelo PSDB/PT com a figuração do PSB, engendrou um esforço de guerra de proporções descomunais na história de nossa capital. E tudo isto a olhos vistos, com uso descarado da máquina pública estadual e municipal, o inestimável apoio da imprensa conservadora e o mais grave, às barbas da justiça eleitoral.

Contando com um candidato que, dele sabe-se pouca coisa e, desse pouco que se sabe nada é abonador, a aliança por BH, centrou seu esforço de campanha em demonizar o candidato opositor em todo o espectro de sua existência.

Nada passou em branco, da reputação de sua família passando pelo seu caráter pessoal, por sua crença religiosa, por sua experiência política, por sua formação universitária e findando pelo caráter de seus aliados.

De uma coisa é certa, a aliança não mostrou na campanha do segundo turno nada além do que foi mostrado na do primeiro turno sobre Márcio Lacerda, absolutamente nada, desafio qualquer um ao contraditório.

Se eleito Márcio Lacerda este será o nosso Kassab, um cidadão inexpressivo no cenário político, de passado obscuro e ascendido ao poder por um mega projeto midiático.

E enquanto isto, a população de Belo Horizonte assiste a tudo atônita. Nem um clássico valendo um final de campeonato brasileiro entre Atlético e Cruzeiro, que é um ícone das polarizações emocionais desta cidade, causar-nos-ia tanta apreensão.

Resta a nós que se faça presente nas urnas domingo, a indignação coletiva que sempre nos caracterizou e que impulsionou as verdadeiras mudanças políticas em nossa capital, mesmo quando éramos massacrados pelo poder vindo do Palácio da Liberdade. .

Todos sabemos que Leonardo Quintão está longe daquilo que almejávamos para a nossa cidade, mas mesmo assim, temos que ir adiante e reagir-mos a esta nova espécie de opressão que representa a candidatura de Márcio Lacerda, que nada tem a ver com a história e o caráter do nosso povo.

0 comentários:

 

©2009 Língua de Trapo | Template Blue by TNB