Filantropia - É bom para quem?

Segundo a Wikipédia, Filantropia é a ação continuada de doar dinheiro ou outros bens a favor de instituições ou pessoas que desenvolvam atividades de grande mérito social.

É encarada por muitos como uma forma de ajudar e guiar o desenvolvimento e a mudança social, sem recorrer à intervenção estatal, muitas vezes contribuindo por essa via para contrariar ou corrigir as más políticas públicas em matéria social, cultural ou de desenvolvimento científico.

Os indivíduos que adotam esta prática, naturalmente indíviduos que dispõem dos necessários meios econômicos, são em geral denominados por filantropos ou filantropistas. A filantropia é uma das principais fontes de financiamento para as causas humanitárias, culturais e religiosas.

Em alguns países a filantropia assume papel relevante no apoio à investigação científica e no financiamento das universidades e instituições académicas.

Filantropos famosos
>> Diana, Princesa de Gales
>> Bono Vox
>> Benjamin Franklin
>> Jacob Christian Jacobsen
>> Jane Addams
>> Elton John
>> Andrew Carnegie
>> Oprah Winfrey
>> Robbie Williams
>> Bill Gates e Melinda Gates (Fundação Bill e Melinda Gates)
>> Warren Buffet ( maior doador da história, doando 37 bilhões de dólares à Fundação Bill and Melinda Gates )
>> William Wilberforce (criador do Slave Trade Act, a lei que proibiu o tráfico de escravos, e de muitas outras leis que mudariam a história da Inglaterra)

Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Filantropia"

A OPINIÃO DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS SERVIDORES DA PREVIDÊNCIA SOCIAL

Diretoria Executiva da ANASPS há algum tempo, desde quando os auditores fiscais integravam os quadros previdenciários, afirmava que havia gargalos na Previdência e mencionávamos as filantrópicas ou “pilantrópicas”, como são chamadas. Jamais fomos ouvidos. Sempre denunciamos que ninguém na Previdência fiscalizava as filantrópicas, apesar das renúncias contributivas da contribuição previdenciária patronal:

• R$ 1,8 bilhões em 2000
• R$ 2,1 bilhões em 2001
• R$ 2,5 bilhões em 2002
• R$ 2,9 bilhões em 2003
• R$ 3,8 bilhões em 2004
• R$ 3,9 bilhões em 2005
• R$ 4,3 bilhões em 2006
• R$ 4,7 bilhões em 2007
• R$ 5 ,2 bilhões em 2008

DataANASPS, (1) 2000-2006, valores correntes; (2) 2007 e 2008, valores estimados; (3) Os dados são iniciais, inexistindo dados finais, corrigidos e publicados pelo MPS.

Se somarmos o período, teremos R$ 31,7 bilhões. São R$ 31,7 bilhões que deixaram de entrar nos cofres da Previdência e que já fizeram e farão falta para pagar os benefícios dos empregados dessas filantrópicas.

Se eles não pagaram, outros pagarão por eles. Por isso é que defendemos que não pode haver renuncia contributiva na Previdência. Mais – tais filantrópicas assumiram compromissos com o MPS. Se cumpriram não se sabe. Ninguem fiscaliza. Por isso é que a ANASPS sustenta a necessidade de se criar no INSS um grupo de servidores especialistas, com atribuições específicas de fiscalizar se as filantrópicas e as universidades do PROUNI e outros estão honrando seus compromissos. A estrutura de hoje é incipiente e trabalha contra os interesses da Previdência.

Eu tenho que concordar com a ANASPS pois, como se vê, a filantropia que é praticada no Brasil tem como seu maior benfeitor o próprio cidadão que, à sua revelia, tem os recursos da previdência, diga-se de passagem, surrupiados legalmente e direcionados para entidades privadas que, na maioria das vezes, operam aproveitando das benesses fiscais, para subsidiar suas operações e engordar os seus lucros.

Muitos dos que desfilam como filantropos neste país, não passam de meros aproveitadores do dinheiro do trabalhador, com vistas a obter projeção social, política e principalmente financeira.

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