Espaço para todos, fala coronel !

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A ausência de inspiração parece-me, às vezes, algo pertubador e, hoje não foi diferente. No entanto, resolvi dar um passeio pelo TERNUMA, como já devem saber alguns, este é o acrônimo de uma ONG denominada Grupo Terrorismo Nunca Mais. E foi lá que encontrei a redenção do meu domingo, no precioso texto do Coronel reformado Paulo Carvalho Espínola, que muito provavelmente compõe o segmento daqueles 7% que odeiam o Presidente Lula e o seu governo e, como nos induz a pensar o próprio título de seu texto, avaliam-no como uma verdadeira bosta.

Espínola, que parece sofrer do mesmo mal deste que vos escreve tirou proveito, por sua vez, da solenidade de lançamento do Fundo Setorial do Audiovisual para metralhar Lula e certos de tipos de intelectuais e artistas que, segundo entendi, tentam nos enpurrar uma tal de cultura "afro-ipanemense-do-baixoleblon", regada a carreiras de pó, muita maconha e indecorosidades. Acredito, ainda, que quando o usou o termo "figuras de proa" para tratar daqueles que estavam presentes na solenidade, Espínola fazia alusão direta a Cacá Dieguez, Guilherme Fontes, Hugo Carvana, Luiz Carlos Barreto, Marisa Monte e Paulo Betti. Esta foi a minha impressão.

Caso você queira saber mais sobre o lançamento do Fundo Setorial do Audiovisual clique aqui ou, caso você esteja tão indignado quanto o Coronel Espínola, clique aqui.

A marola agora é diarréia
Ternuma Regional Brasília
Por Paulo Carvalho Espíndola, Cel Reformado


Quando as coisas passam dos limites, não há nada que possa conter as conseqüências das coisas. Por isso me atrevo a expor a figura do supremo mandatário do Brasil, assim como me passam que ele é. Não criei essa foto e, muito menos, fiz qualquer edição que pudesse forjá-la ou deturpá-la. Ela é verdadeira e corre pela Internet. Só têm acesso a ela os que pagam impostos, trabalham e ainda têm algum dinheiro para ver a vida como ela é, na rede mundial, sem precisar de bolsas e outras esmolas dele.

A marola agora é diarréia. A sua incontinência verbal é cada vez mais acintosa.

Os bajuladores presentes no lançamento do “Fundo Setorial do Audiovisual”, iniciativa da qual não percebo qualquer serventia, fartaram-se de rir e de puxasaquismo. Não sei se riram do presidente ou de nós, que vamos pagar por mais uma agressão aos nossos bolsos.

Em minha opinião, a melhor medida de Fernando Collor de Mello foi a de acabar com a EMBRAFILME, que vivia às expensas de recursos públicos para fazer filmes pornográficos e de conteúdo político, sob o viés da esquerda. Até o sexo era político. Hoje, outros incentivos à cultura promovem a mesma mesmice, como se não tivéssemos outros valores. Enfim, carreiras de pó e indecorosidades só têm a ver com esse tipo de intelectuais e artistas que impingem a todos nós os padrões da “cultura” afro-ipanemense-do-baixoleblon. È essa gente que se veste de branco para pedir paz, mesmo que com ressaca pelo muito pó e muito fumo, enquanto a violência se espalha por obra e graça do submundo sustentado por ela. Isso, no entanto, é outro assunto.

Estavam lá no lançamento do “Fundo Setorial do Áudio Visual” figuras de proa. Pensando bem, estavam felizes porque vão receber recursos para os seus bostejos e “cultura”, ao estilo do petismo. O país é rico e pode dar-se ao luxo de sustentar essas “prioridades”.

Aproveitou-se Lula desse evento de “suma importância” para mudar o seu discurso acerca da crise financeira. Não é mais marola; agora é diarréia a crise financeira.

Pode até ser. Podemos, mesmo, atolar num lamaçal fétido.

Nem tudo está perdido, entretanto, contribuintes brasileiros! O “Dom Quixote” Lula, como ele se diz, prega otimismo e jura lutar contra tudo e contra todos para esconjurar os perigos. Não sei. Possivelmente, apagando incêndios com os copos que não lhe faltam. Cuidado, é o que lhe peço, pois alguns deles podem atiçar o fogo.

Marola ou diarréia, não importa. O problema é que o nosso rumo está em mãos delirantes e, mesmo, diarréicas. Se a incontinência presidencial for só retórica, tudo bem. O pior será se o Palácio do Planalto for inundado por incontinência de outra ordem.

À matroca, ou à deriva, dizem os marinheiros, é como me parecem as coisas.

Fétida essa marola, não é Lula?

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