O que deu na nossa mídia para esconder Salvatore Cacciola deste imbróglio diplomático e querer crucificar o Ministro Tarso Genro e o Presidente Lula?
Será que a nossa zelosa e patriótica mídia se esqueceu que Cacciola & Cia deram um rombo nos cofres públicos de cerca de R$1,5 bilhão em 1999?
Será que eles esquecerem que em 1999 o Brasil estava na bancarrota com a crise cambial?
Quantos foram os brasileiros que tiveram seu direito à vida comprometido enquanto o governo e a justiça italiana faziam vistas grossas para que o risonho Cacciola curtisse sua precoce aposentadoria longe de nossa justiça?
Ou será que para a nossa zelosa e patriótica mídia a vida de um brasileiro vale menos do que a de um cidadão europeu?
Conteúdo lambido do Novo Jornal.
Ministro compara Battisti a Cacciola
19/01/2009, 10:39 - Novo Jornal
Ministro Tarso Genro afirmou que o Brasil cumpriu a Constituição ao adotar medida que evitou extradição
Tarso rebate Itália e compara casos O ministro da Justiça, Tarso Genro, ao comentar a manifestação de "assombro" do presidente da Itália em carta ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva contra a concessão de status de refugiado ao italiano Cesare Battisti, afirmou ontem que o Brasil cumpriu a Constituição ao adotar a medida que evitou a extradição.
Tarso afirmou que a negativa de devolver Battisti - ex-militante da organização PAC (Proletários Armados pelo Comunismo), condenado por quatro homicídios no fim dos anos 70 - tem base na legislação do país, assim como a recusa da Itália em extraditar o ex-banqueiro ítalo-brasileiro Salvatore Cacciola, condenado no Brasil por supostos crimes financeiros.
No sábado, o presidente da Itália, Giorgio Napolitano, enviou uma carta ao presidente Lula, na qual expressa ao colega brasileiro suas "queixas", seu "estupor" e "amargura" pela decisão do Ministério da Justiça do Brasil.
Segundo um comunicado da Presidência italiana, na mensagem, Napolitano explica a Lula "as garantias" do ordenamento constitucional e jurídico italiano em relação aos "responsáveis por crimes de terrorismo".
Além disso, na carta, o presidente italiano faz-se porta-voz da "comoção e da compreensível reação que teve no país e entre as forças políticas a grave decisão" do ministro da Justiça brasileiro.
O governo italiano, que várias vezes pediu às autoridades brasileiras que reconsiderasse o status concedido a Battisti, estuda todas as alternativas para que o Brasil extradite o ex-terrorista.
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