PREFEITO LARANJA É ENQUADRADO PELOS "DONOS" DO TRANSPORTE PÚBLICO DE BELO HORIZONTE

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Seria muito engraçado se não fosse trágico. Mas se servir de consôlo, o Língua de Trapo comunica à população de Belo Horizonte que agora só faltam 1.438 dias para o fim do mandato do Prefeito Laranja.

Reportagem lambida do Novo Jornal, o último fiapo de decência jornalística da capital, pois o resto só se ocupa em conspirar a campanha de Aécio Neves à Presidência da República.


Financiadores da campanha do prefeito de BH, concessionários de ônibus impedem que seus contratos sejam investigados

A inicial austeridade apresentada pelo prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda (PSB), em seus primeiros dias de administração, não durou nem uma semana.

Depois de sua determinação, com grande repercussão na imprensa, para que todos os contratos celebrados pela prefeitura, suas autarquias e empresas com terceiros fossem auditados e caso apresentassem alguma irregularidade fossem anulados, encontrou e parou no primeiro obstáculo.

Para alguns vereadores, Lacerda “jogou para a platéia”, arguindo como justificativa o enorme compromisso do prefeito com os concessionários de ônibus.

Embora nos termos da Lei Orgânica de Belo Horizonte, a empresa BHTrans seja concessionária exclusiva no transporte de passageiros no municipio, no apagar do governo de Pimentel, sem qualquer alteração na Lei, foi feita uma exótica licitação para celebração de contrato de concessão com as mesmas empresas de ônibus, pertencentes a aproximadamente cinco famílias, que operam o transporte de passageiros na capital há mais de 30 anos.

Os mesmos vereadores argumentam: ”Como foi possível a celebração de um contrato de concessão com empresas privadas se a lei orgânica do município determina que a empresa pública BHTrans seja a concessionária exclusiva?”.

“Não seria necessária qualquer auditoria para constatar esta irregularidade, necessário é coragem e independência para anulá-los”.

Segundo especialista em direito consultado pelo Novojornal, o vereador tem toda razão e, historicamente, realmente os concessionários de ônibus, não só da capital, sempre fizeram o que sempre quiseram.

Ao terminar o vereador argumenta: “É a história do maçarão, quando entra na panela ele está duro, porém com a água fervendo ele amolece logo”.

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