SEMPRE ELES, OS FULEIROS CORONEIZINHOS DO "DEMOCRATAS25%"

Fico pensando até quando o povo brasileiro ficará impávido e sob o jugo desses coronéis picaretas que, por volta e meia, ficam em evidência por conta de escândalos políticos, negociatas obscuras, roubalheiras de dinheiro público e pelo exibicionismo cafona. É triste, embora compreensível, a placidez bovina com que o cidadão comum lida com a indiferença e a desfarçatez destes canalhas fanfarrões com tudo que é legal, ético ou moral.

Levando em consideração, infelizmente, que a roubalheira é uma enfermidade crônica e endêmica na política nacional, o partido comandado pelo bobalhão Rodrigo Maia, os DEMOCRATAS, que sob sua legenda abriga as mais nefastas e desprezíveis lideranças do neocolonialismo nacional, sua recorrência é assustadora e há muito justifica a fama de partido mais corrupto do Brasil.


E Efraim Morais, Senador do DEM pelo estado da Paraíba onde, para o cidadão comum tudo é precário, não deixou por menos e repetiu a falcatrua de renovar, sem licitação e ao apagar das luzes de sua pouco lustrosa passagem pelo cargo de primeiro secretário do Senado, o já rumoroso contrato com a WScom Nordeste Mídia Ltda., empresa que edita um jornal eletrônico em João Pessoa que, dentre outras pretensões ditas jornalísticas, possui uma coluna chamada “Sociedade”, dedicada ao exibicionismo cintilante da casta dominante paraibana.

João Pessoa tem a pior distribuição de renda da Paraíba
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Mas, o melhor ainda está por vir. Para contrastar com os vergonhosos indicadores sociais do seu estado (miséria, pobreza, desnutrição, distribuição e concentração de renda, analfabetismo) e de sua costumeira retórica contra os corruptos do PT e do Governo Lula, nada melhor do que a esbórnia gastronômica servida por ele para 1000 comensais no Paço dos Leões, em virtude da celebração das núpcias de seu filho, com direito a cardápio dividido em dois atos. O primeiro de “coisas do mar”, com salada de haddock, bacalhau ao Braz e lagostas gratinadas e, o segundo, imagine, "coisas da terra", com pastrame com molho de gengibre e damasco, cordeiro com molho de vinho e menta e filé com molho de funghi e Parma. Isso tudo sem falar da farta bebedeira. Um verdadeiro escárnio com o povo paraibano e com os milhares de miseráveis que dependem de assistência do Governo Federal para se alimentar, ainda que precariamente, mas que o nobre Senador chama de “bolsa esmola”.

Vou mais além, essa escória não tem sequer senso de ridículo e se acham de "sangue azul" ou “gente fina”, descrições que, definitivamente, não combinam com toda essa devassidão moral.

Este é o tipo de texto que não gosto de escrever, pois nunca consigo terminar tamanha a indignação que tenho pelo desprezível comportamento deste tipo de gente. Contudo, não fosse o fato de que fazem tudo isto surrupiando dinheiro público ou tirando proveito da pobreza em todas as suas formas e sentidos, o deslumbramento provincianesco destes fidalgos de araque seria uma fonte inesgotável para alimentar longas e deliciosas gargalhadas à beira de uma mesa de bar.

E para conter a minha angústia, servirei como prato de entrada, trechos da composição de Cazuza, Ezequiel Neves e George Israel, Burguesia, para qual pincelei versos adequados para esta ocasião, muito embora gostaria que fosse este o prato principal.

A burguesia fede
A burguesia quer ficar rica
Enquanto houver burguesia
Não vai haver poesia

A burguesia não tem charme nem é discreta
Com suas perucas de cabelos de boneca
A burguesia quer ser sócia do Country
A burguesia quer ir a New York fazer compras

Os guardanapos estão sempre limpos
As empregadas, uniformizadas
São caboclos querendo ser ingleses

O Brasil é medroso
Vamos pegar o dinheiro roubado da burguesia
Vamos acabar com a burguesia
Vamos dinamitar a burguesia
Vamos pôr a burguesia na cadeia
Numa fazenda de trabalhos forçados

Porcos num chiqueiro
São mais dignos que um burguês

Enquanto houver burguesia
Não vai haver poesia

Senador renova contrato polêmico
09/01/2009 - Novo Jornal

Efraim Morais renovou contrato de R$ 12 mil com site do seu estado. Assessoria do senador diz que ele está de férias. Às vésperas de deixar o cargo de primeiro-secretário do Senado, o senador Efraim Morais (DEM-PB) renovou um contrato da Casa com uma empresa de comunicação de seu estado.

À revelia da Secretaria de Comunicação da Casa, o senador revalidou no dia 9 de dezembro o contrato para que o site paraibano WScom Nordeste Mídia Ltda. publique o banner do Senado em sua página na internet, a exemplo do que fazem, gratuitamente, inúmeros outros órgãos de comunicação do país.

O contrato anterior, de R$ 48 mil ao ano, encerrado em julho, passou para R$ 12 mil pelo mesmo período e terá duração até agosto. Nos dois casos, não houve licitação, apesar de a Constituição proibir que isso ocorra no caso de serviços de divulgação e publicidade.

Uma semana depois da renovação, a coluna social do site, chamada "Sociedade", dá detalhes sobre a festa de casamento e da lua-de-mel em Nova York do filho do senador, deputado Efraim Filho (DEM-PB).

A coluna diz, entre outras coisas, que a comemoração “trouxe para a capital paraibana uma enxurrada de políticos do cenário nacional que foram cercados pela imprensa e pelos flashes”.

No site há, além de fotos da família, outras notas com elogios ao senador, sob os títulos "Força democrata" e "De bem com a vida".

Procurada, a assessoria do gabinete de Efraim Moraes informou que o senador está de férias e incomunicável no interior da Paraíba.