Aqui no Língua de Trapo é permitida a opinião e a livre manifestação dos fanáticos, autoritários, xenófobos e racistas, de quem o nosso imparcial "Articulista" alega sofrer perseguição. Pedimos apenas ponderação com os adjetivos, afinal de contas, somos todos civilizados, apesar de sermos sensíveis a certas opiniões.
O espaço também está aberto para a "plateia inculta", caso seja esse o seu desejo ou, ainda, caso essa tenha, realmente, capacidade "intelectual" para se manifestar.
Dificuldades para compreender
Editorial - O Tempo - 01/02/2009
O presidente e um coro de companheiros afirmam, em Belém, que chegou a hora dos empresários, que ganharam muito nos últimos anos, contribuírem com sua parcela de sacrifício. O raciocínio desce redondo como uma Skol. Só que isso vale apenas para quem não investiu e não se individou, ou, mais precisamente, para ninguém. O apelo esbofeteia a realidade. (mas não é o que revelam as remessas ilegais bloqueadas do "Oportunist")
Primeiro, porque, para quem gasta meia hora para analisar balanços de empresas, inclusive as estatais, os investimentos chegaram a ser muito superiores aos próprios lucros líquidos. Na prática, quem ganhou dez contraiu financiamentos de vinte ou mais, acreditando no crescimento.
A freada da economia esparramou a carga. Foi suficientemente rápida e grave para abalar até instituições bancárias, as mesmas que nos últimos anos esbanjaram ser as mais lucrativas do planeta. A fusão de Itaú e Unibanco se deu para criar uma massa enorme, maior que qualquer ralo que a pudesse tragar. (do quê o sr. está falando?)
A Petrobras, prata da casa do governo de Lula, megacolosso, recordista de lucratividade, dona de jazidas e de tarifas protegidas por um monopólio (ÔPA, vamos falar de monopólio e de formação de cartel? Então clique aqui) que lhe permitiu ser a única distribuidora a não baixar seus preços, também está se arrastando, precisando de aportes e de oxigênio em doses gigantescas. (está tomando aula com a Miriam Leitão e o Sadenberg)
Evidentemente, precisa primeiro ler um balanço para entender que o fluxo de caixa e o grau de endividamento determinam o grau de saúde de uma empresa, mais que os próprios lucros de um exercício que começou de um jeito e acabou de outro.
Os bancos, até os estatais como o BB e a CEF, reduziram, dificultaram e, muitas vezes, negaram a renovação de empréstimos, puxando o tapete de empresas que dependiam deles. Hoje, sem liquidez e com cobradores na porta, não têm como pagar salários. Algumas empresas que há 60 anos pagavam em dia sua folha, hoje não conseguem.
O lucro de 2008 já foi consumido. Ainda sobram prestações a pagar e, no deserto, não se consegue renovar financiamentos. Grandes ou pequenas, as empresas enfrentam o drama da desvalorização dos ativos e a incapacidade de oferecer garantias. A maioria paga financiamentos sobre equipamentos que pararam de gerar receita e não valem a metade do valor pago por eles. Falar para plateia inculta é fácil, já administrar dificuldades é complicado.
Uma certeza emerge desses episódios: o Planalto tem dificuldade em compreender a crise. E se não a compreende, terá mais dificuldades ainda para enfrentá-la. As medidas saem desafinadas como a decretação do retorno à licença prévia de importação (revogada em 24 horas sob veementes protestos), demonstrando quanto obtusos são os quadros da Fazenda, aqueles que mais poder possuem para aliviar a crise.
Valter Pomar: A Folha, a gratidão e Natália Bonavides
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Editorial contra o governo Lula e o PT
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