Em tempo: Inchado, atualmente, somente o seu nariz.
Servidores públicos não chegam a 6% da população no Brasil
30/03/2009 - 12:35
Estado brasileiro é menor que nos EUA, Espanha, Alemanha, França, Suécia, Argentina, Uruguai e Paraguai
Novo levantamento do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) aponta que a participação do emprego público é pequena no Brasil. O percentual de servidores entre o total de ocupados não chega a 11% e não chega a 6% se comparado a toda a população.
Segundo o Comunicado da Presidência nº 19, "Emprego Público no Brasil: Comparação Internacional e Evolução Recente", publicadohojeno portal do Ipea, não há razão para se afirmar que o Estado brasileiro seja um Estado "inchado" por um suposto excesso de funcionários públicos.
Comparando-se com o total de ocupados, o Brasil tem menos servidores que todos os parceiros do Mercosul, fica atrás de paísescomo Estados Unidos, Espanha, Alemanha e Austrália e muito atrás de Dinamarca, Finlândia e Suécia.
"Mesmo nos EUA, a mais importante economia capitalista, caracterizada pelo seu caráter 'privatista' e pelo seu elevado contingente de postos de trabalho no setor privado,o peso do emprego público chega a 15% dos ocupados", revela o estudo.
Nas conclusões, o documento afirma que "o atual contexto de crise, em especial, é justamente o momento para se discutir o papel que pode assumir o emprego público na sociedade brasileira. Os indicadores nãorevelam 'inchaço' do Estado brasileiro, quer seja sob o ponto de vista de sua comparação com o tamanho da população ou com relação ao mercado de trabalho nacional. Existe espaço para a criação de ocupações emergenciais no setor público brasileiro, especialmentenas áreas mais afetadas pelo desemprego, ou seja, o emprego público - mesmo que em atividades temporárias - poderia servir como um instrumento contracíclico (certamente não suficiente para compensar todos os postos de trabalho que serão eliminados no setorprivado) pelo menos enquanto durarem os efeitos da retração econômica mundial sobre a economia brasileira".
Acesse o Comunicado da Presidência na íntegra.
Servidores públicos não chegam a 6% da população no Brasil
30/03/2009 - 12:35
Estado brasileiro é menor que nos EUA, Espanha, Alemanha, França, Suécia, Argentina, Uruguai e Paraguai
Novo levantamento do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) aponta que a participação do emprego público é pequena no Brasil. O percentual de servidores entre o total de ocupados não chega a 11% e não chega a 6% se comparado a toda a população.
Segundo o Comunicado da Presidência nº 19, "Emprego Público no Brasil: Comparação Internacional e Evolução Recente", publicadohojeno portal do Ipea, não há razão para se afirmar que o Estado brasileiro seja um Estado "inchado" por um suposto excesso de funcionários públicos.
Comparando-se com o total de ocupados, o Brasil tem menos servidores que todos os parceiros do Mercosul, fica atrás de paísescomo Estados Unidos, Espanha, Alemanha e Austrália e muito atrás de Dinamarca, Finlândia e Suécia.
"Mesmo nos EUA, a mais importante economia capitalista, caracterizada pelo seu caráter 'privatista' e pelo seu elevado contingente de postos de trabalho no setor privado,o peso do emprego público chega a 15% dos ocupados", revela o estudo.
Nas conclusões, o documento afirma que "o atual contexto de crise, em especial, é justamente o momento para se discutir o papel que pode assumir o emprego público na sociedade brasileira. Os indicadores nãorevelam 'inchaço' do Estado brasileiro, quer seja sob o ponto de vista de sua comparação com o tamanho da população ou com relação ao mercado de trabalho nacional. Existe espaço para a criação de ocupações emergenciais no setor público brasileiro, especialmentenas áreas mais afetadas pelo desemprego, ou seja, o emprego público - mesmo que em atividades temporárias - poderia servir como um instrumento contracíclico (certamente não suficiente para compensar todos os postos de trabalho que serão eliminados no setorprivado) pelo menos enquanto durarem os efeitos da retração econômica mundial sobre a economia brasileira".
Acesse o Comunicado da Presidência na íntegra.
3 comentários:
Deve-se ter muito cuidado com comparações! Os países com muita grana realmente podem prestar mais serviços aos cidadãos, com maior qualidade e, com certeza, ter mais empregados, não?
As analogias também são perigosas, mas é fácil entender que o Gerdau, por exemplo, pode ter duas dezenas de empregados em sua mansão. Ele tem dinheiro para isso. Por outro lado, um cidadão de classe média talvez não tenha o suficiente para pagar apenas um empregado ...
Então, por favor, não comparem situações muito diferentes!
Caro anônimo, eu sou Administrador e, sendo assim, jamais poderia deixar de concordar com você. Acabo de postar um comentário em outro blog, justamente falando sobre isso. Do ponto de vista político, este estudo remove a retórica da direita de que o estado brasileiro é inchado. Mas isso não significa que ele seja eficiente e eficaz. E mais, ele é inchado justamente onde não se trabalha, onde estão os cargos comissionados de altos salários. Mas se você for a um hospital, a uma escola ou em qualquer outra lugar para buscar um serviço básico, você vai se deparar com funcionários mal pagos e em péssimas condições de trabalho. É preciso amadurecimento político das pessoas para exigir a dos políticos a profissionalização do estado e, assim, livrá-lo da apropriação partidária, seja ela de direita, de centro ou de esquerda para, finalmente, fazê-lo cumprir o papel que a Constituição lhe determina, servir ao cidadão.
Fico p. da vida com esses anônimos covardes. Quer omitir opinião de direita, mostra a cara!
Já repararam que os direitistas brasileiros têm vergonha de se exporem (alguns não,rs). É por isso que chamaram de "ditadura envergonhada"?
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