FHC, O BICUDO INVEJOSO

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Lula ataca PSDB e diz que FHC é "tucano do bico grande"

MÁRCIO FALCÃO
ENVIADO ESPECIAL A GOIÂNIA


Principal cabo eleitoral da presidenciável, Dilma Rousseff (PT), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva recomendou ontem cuidado aos eleitores com a falsa sedução do PSDB. Numa referência indireta ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, a quem chamou de "o tucano com bico grande", Lula afirmou que "tucano tem um bico grande e bonito para muita lábia, é só xaveco no ouvido da gente".

A declaração partiu em meio aos ataques ao candidato do PSDB ao governo de Goiás, senador Marconi Perillo, a quem o petista acusou de desvio de recursos e de mentir ao exibir em seu programa eleitoral trechos da Ferrovia Norte-Sul como um de seus feitos.

"Política a gente não pode fazer com ódio, com agressão, mas ninguém aguenta mentira. [...] Ninguém pode aguentar mentira o tempo inteiro. [...] Não tem nada pior do que um político mau caráter, alguém que não colocou um trilho na ferrovia dizer ele que fez a ferrovia", afirmou Lula durante comício ao lado de Dilma, no Jardim Curitiba, bairro da periferia de Goiânia.

Lula lembrou que faz aniversário no próximo dia 27 e pediu de presente a eleição de sua sucessora. Ele reforçou a estratégia de comparar sua gestão de FHC (1995-2002), lembrando que o tucano promoveu privatizações e não tinha um olhar social. "Não estamos votando num homem e mulher apenas. A gente está votando num projeto político, na definição do Brasil que a gente quer. Não é saber se o adversário é melhor que a Dilma ou ela melhor que ele. A questão não é essa. A gente não pode esquecer o Brasil da privatização, do FMI [Fundo Monetário Internacional], do desemprego, da desesperança, da falta de oportunidade".

O presidente justificou a escolha de Dilma dizendo que não estava preocupado com o tempo de filiação dela ao PT nem com a experiência dela.

Em seu discurso comemorando a criação de 14,7 milhões de empregos, Dilma voltou a acusar Serra de promover a política do ódio na campanha por medo de ser derrotado nas urnas. "Hoje criaram a campanha do ódio, tentando criar uma coisa que no Brasil nunca existiu. O Brasil sempre foi da tolerância, convivência. No Brasil, católicos, espíritas, evangélicos convivem de forma tranquila nas escolas. Não podemos deixar que nos transformem em um pais do ódio".

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