COPA TIROU BELO HORIZONTE DO LIMBO DO PROVINCIANISMO TUCANO COMANDADO POR AÉCIO, DEINHA E A MÍDIA DE ALUGUEL

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COPA TROUXE VISIBILIDADE MUNDIAL PARA BH

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Foram 158 mil pessoas de 75 países que estiveram na capital mineira, nesses 30 dias de Copa do Mundo; ao todo, 345 mil pessoas assistiram aos jogos no Mineirão; outros 40 mil vieram à cidade e nem sequer tinham ingresso; turistas de vários cantos do mundo que foram descobriram outros atrativos da capital e se encantaram com as belezas naturais e a cultura de BH e cidades do entorno; principais pontos turísticos da cidade, como Circuito Cultural da Praça da Liberdade, o Mercado Central, e também da grande BH, como o Instituto Inhotim, registraram aumento histórico de turistas; depois que os visitantes voltarem a seus países, a capital mineira pode virar de referência de passeio

13 DE JULHO DE 2014 ÀS 12:57

Minas 247 - O mundo descobriu Belo Horizonte. Foram 158 mil pessoas de 75 países estiveram na capital mineira, nesses 30 dias de Copa do Mundo. Ao todo, 345 mil pessoas assistiram aos jogos no Mineirão. Houve ainda um batalhão de torcedores, entre 30 mil e 40 mil, que vieram à cidade e nem sequer tinham ingresso. Turistas de vários cantos do mundo, que vieram para ver a bola rolar no Mineirão foram descobriram outros atrativos da capital e se encantaram com as belezas naturais e a cultura de BH e cidades do entorno.

Segundo reportagem do Estado de Minas, ainda na primeira fase do Mundial, o Circuito Cultural da Praça da Liberdade teve recorde de público, com quase 125 mil visitantes – a média mensal é de 60 mil. O número foi quase três vezes maior que a quantidade de pessoas que passaram pelo local em junho do ano passado – 50 mil. Os turistas ajudaram a ultrapassar a marca de 3 milhões de visitantes desde a criação do circuito, em 2010.

No Instituto Inhotim, na Grande BH, a reunião de museu de arte contemporânea a céu aberto e jardim botânico conquistou os estrangeiros, que respondem por 20% da visitação. Eles triplicaram e alcançaram a marca de 60% dos frequentadores na Copa. O dia 2 deste mês foi o recorde do Mundial, com 5,8 mil visitantes. A expectativa é contabilizar, até hoje, de 50 mil a 55 mil visitas, bem acima da média mensal, que varia entre 20 mil e 30 mil.

No Mercado Central passaram mais de 2 mil turistas estrangeiros apenas pelo posto de informação, mas estima-se que o volume de visitantes aumentou entre 30% a 40% durante o Mundial. Colombianos, belgas, argentinos, norte-americanos, argelinos, chineses, alemães e muitos outros conheceram um pouco da cultura e da gastronomia mineira. “Nunca se vendeu tanto tropeiro, frango com quiabo, fígado com jiló, rosca, pão de queijo e broa de fubá. Fui procurado por turistas querendo feijoada em plena segunda-feira”, conta o superintendente do mercado, Luiz Carlos Braga.

Ele acredita que o retorno será em médio e longo prazo, depois que os visitantes voltarem a seus países e indicarem a familiares e amigos a capital mineira como referência de passeio. “Isso vai ficar de legado.”

Ao Estado de Minas, o secretário municipal Extraordinário para a Copa do Mundo, Camillo Fraga, acredita que o maior feito da Copa foi internacionalizar BH. “Nosso primeiro jogo foi Colômbia x Grécia e muitos colombianos foram vistos na cidade depois. Ou seja, eles voltaram ou nem foram embora. A despeito de todas as obras e legados materiais, esse legado imaterial é o que vamos colher no futuro”, avalia. Para ele, outro exemplo que reforça a tese é a escolha da Inglaterra de fazer a base de suas equipes olímpica e paralímpica em BH. “A última cidade que sediou as Olimpíadas nos escolheu. É Londres optando por BH.”

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