Serra Presidente, custe o que custar

Antes de ler esta postagem leia esta, Reajamos, brasileiros!, antes que a mídia paulista eleja outro bonequinho para a Presidência da República.


Ontem, quando postei o Sobre marionetes e titeriteiros III minha pretensão era, tão somente, chamar à reflexão os que almejam ver Aécio Neves eleito Presidente da República em 2010, para o caminho que esta eventual candidatura terá que percorrer para alcançar seu objetivo.

É sabido, também, que a campanha de Serra para 2010 não está começando agora, ela já existe desde 2006 quando ele, com muito senso de oportunidade, cedeu espaço aos anseios políticos e ao enorme ego de Geraldo Alckmin para que este, por sua vez, se queimasse diante de um oponente que, àquelas alturas, era notória a impossibilidade de ser superado nas urnas.

Nas eleições municipais deste ano, utilizando-se basicamente da Folha de São de Paulo, Serra fritou o que sobrou de Alckmin e mostrou, através da eleição de Kassab, do que é capaz de fazer para se eleger Presidente em 2010.

E não precisa ser grande entendido de política para saber que ele, Serra, é o legítimo rei da cocada preta do PSDB. Além do mais, tem a sua imagem pessoal e a do seu governo blindada pela mídia corporativa de São Paulo, que atua como o braço armado midiático de sua campanha e, sempre que requisitada, oferece a Serra todos os meios de aniquilar seus oponentes.

E não é pura suposição minha, o histórico de Serra não deixa dúvidas quanto aos métodos que emprega para remover obstáculos.

Em passado recente e, tendo sido Serra apontado como mentor intelectual desta operação, a Polícia Federal invadiu o escritório do marido de Roseana Sarney, apreendendo na ocasião R$1,34 milhões que, supostamente foram arrecadados de empreiteiros para o fundo de campanha de sua esposa. Este episódio pôs fim nas pretensões políticas da Senadora para a sucessão de FHC, então segunda colocada nas pesquisas.

Aos partidários do lançamento da candidatura de Aécio Neves um alerta: atravessar o caminho de Serra significa enfrentar o inescrupuloso braço armado midiático do PSDB paulista. Cabe relembrar aqui que a Folha, o Estadão, a Veja e a Globo põem-se constantemente acima da verdade, distorcem os fatos e sequer se comprometem com a apresentação de provas para aniquilar os oponentes de seus protegidos.

E é neste contexto que vejo, na eventualidade de um embate direto com Serra, Aécio Neves ser estampado na capa da Veja. O argumento eu não preciso nem dizer, qualquer motorista de táxi de Belo Horizonte sabe.