APAGÃO EM MG - CHOQUE DE GESTÃO DE AÉCIO SUCATEIA CEMIG, QUE NÃO DÁ CONTA DE ATENDER EXPANSÃO DE DEMANDA DA INDÚSTRIA

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ou ficaria melhor assim:

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Vocês já devem ter ouvido falar em caminhão pipa não é? Isto mesmo, aqueles que transportam água para regiões afetadas pelas secas ou onde o poder público não cumpre o seu papel constitucional.

Agora, vocês já ouviram falar em GERADOR PIPA ? Não? Então vou explicar.

Gerador Pipa é uma fórmula (gambiarra) que a tucanagem do choque de gestão encontrou para atender municípios mineiros cuja demanda por energia superou a capacidade de fornecimento da poderosa CEMIG, aquela, da melhor energia do Brasil.

Esta pérola foi publicada hoje no ESTADO DE MINAS, o órgão para-oficial de imprensa do Palácio da Liberdade. Alguém deste jornaleco será chamado às falas com a Dona Andréa Neves.

Pois bem, estou preparando um post repleto de "causos" escabrosos envolvendo a nossa estatal energética e, em breve, o publicarei. Enquanto isso, sugiro a leitura da reportagem abaixo, ela dá uma medida exata da FRAUDE que é o Governo do PSDB no estado, o Choque de Gestão e, principalmente, o Governador Aécio Propaganda Neves.

E ELE QUER SER PRESIDENTE DO BRASIL, SOCORRO!

Estamos na lama, para não ter que dizer outra coisa e, aproveitem para ler enquanto a luz não acaba.


Carmópolis de Minas para de crescer por falta de energia elétrica
Simone Lima - Estado de Minas
Paola Carvalho - Estado de Minas


O crescimento econômico de municípios mineiros, a despeito da crise econômica global, já está esbarrando no gargalo energético. Para conseguir ampliar a produção, indústrias estão contando com subestações móveis da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) – uma espécie de carreta que carrega transformadores de alta voltagem, adaptável à rede de distribuição já existente, conforme explicação do gerente de Planejamento da Expansão de Linhas e Subestações de Distribuição da empresa, Paulo Márcio Nepomuceno de Sousa.

Segundo ele, as subestações móveis são adquiridas para situações temporárias, diante da ocorrência de problemas no sistema elétrico. Entretanto, essa utilização se estende em atendimento às áreas com um crescimento do mercado superior ao previsto, e as obras propostas têm um prazo maior de implantação. “Para que não tenhamos restrição de carga e impactos no desenvolvimento econômico da região, utilizamos a subestação móvel para agilizarmos esse atendimento”, afirmou.

Em Carmópolis de Minas, a 110 quilômetros de Belo Horizonte, a falta de energia elétrica tem impedido que a cidade continue a crescer. Com 700 funcionários, a Copobras, empresa especializada na produção de descartáveis plásticos de poliestireno e polipropileno, investiu ao longo de 2008 em máquinas que, agora, estão paradas porque não há energia suficiente para o funcionamento. Segundo o gerente da empresa, Max Bet Denning, a Copobras poderia gerar mais 100 empregos na cidade, não fosse o problema energético. “Está atrasando o crescimento da empresa. Por exemplo, para a produção de bandejas, temos oito máquinas, mas três delas ficam paradas. As outras funcionam de forma revezada”, ressalta.

Para driblar o obstáculo, a empresa teve que investir cerca de R$ 1 milhão na compra de um gerador. O aparelho é ligado sempre no horário de pico, das 17h às 20h, e gasta cerca de 350 litros de óleo diesel por hora. “Esse problema da falta de energia começou em 2005 e, já nessa época, compramos o gerador. Só que, ainda assim, ele não foi o suficiente. Dessa forma, a empresa terá que adquirir mais um”, afirma o gerente da Copobras.

“O transformador da cidade também não nos atende. O nível de tensão que a Cemig gera é de 69 quilovolts e seria necessário ampliar para 132. Tanto é que a Copobras está ligada a um transformador itinerante. O problema é sério. Parte de nossa produção fica parada e todos perdem com isso”, diz o supervisor de manutenção elétrica da Copobras, Lisandro Cunha de Souza.

Refrigeração

A Copobras não é exceção na cidade. Há 23 anos no mercado, José Luiz Teixeira, proprietário da Gelocar, empresa especializada no ramo da refrigeração, também está com problemas na produção devido à falta de energia. “Hoje, temos cerca de 30 máquinas funcionando, mas de forma intercalada. Assim, nunca conseguimos aumentar nossa produção. Cheguei a ampliar o espaço da empresa em 2,5 mil metros quadrados e comprei novas máquinas. Tenho hoje 20 funcionários e meus planos eram dobrar esse número e aumentar nosso mercado. Mas dependo da energia para isso. Cheguei a desfazer de uma máquina que havia comprado porque ela estava parada na indústria devido a falta de energia”, acrescenta.

O distrito industrial de Carmópolis de Minas abriga quatro indústria: Copobrás (800 empregados); metalúrgica Fercar (180 empregados); Gelocar (freezer, congeladores), 50 empregados; e Kao Bijouterias, de SP, com 100 empregados. Essa última estava usando inclusive usando diesel até conseguir energia elétrica.

O prefeito de Carmópolis de Minas, Silas Faleiro (DEM), destacou que não percebeu nenhum efeito negativo da crise na cidade. “Aqui ninguém fala em queda de produção e redução de emprego”, frisou. Por outro lado, o distrito industrial do município sofre com a falta de energia elétrica. “A Cemig prometeu ampliação, mas, por enquanto, só vemos a movimentação da subestação. A cidade precisa de energia. A indústria moveleira e de pré-moldados também vão se instalar no DI”, salientou.

1 Comentário:

Anônimo disse...

Meu nome é Rui, estou granduando em Gestão de Política Pública pela USP em SP. Resolvi ler esta matéria porque buscava informações sobre o "choque de gestão" mineiro. Mas confesso que o autor não conseguiu fazer uma ligação entre o problema de falta de energia e a reforma administrativa. Melhor argumentação da próxima vez.

rui1975@hotmail.com

 

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