Sempre atentos aos acontecimentos e, também, aos deslizes e omissões seletivas de nossa zelosa e patriótica mídia, Miguel do Rosário, que escreve o prestigioso blog Óleo do Diabo e, o Valdir, a forma de vida baseada em carbono que escreve o combativo e esfuziante blog O Esquerdopata, suscitaram mais um relevante "esquecimento" de nossa imprensa, a ajuda "psicológica" e "linguistica" que o "receptivo" Deputado Fernando Gabeira deu para o ex-terrorista mais badalado da atualidade.
E o Severino Cavalcanti, diria o quê sobre estes afagos, heim Gabeira?
ISTOÉ - O sr. tinha apoio no Brasil?
Battisti - Tinha o contato do Fernando Gabeira. Não o conhecia pessoalmente, mas tínhamos amigos em comum. Tinha também outros endereços que nunca usei, como o do Ziraldo, o escritor. Gabeira foi muito receptivo comigo. Eu não falava português, mas ele falava francês e italiano. Foi uma grande ajuda para mim, psicologicamente.
ISTOÉ - Financeiramente também?
Battisti - Não, ele me deu ajuda psicológica. Eu vivia dos direitos autorais dos livros que tenho publicado na França. E, desde que cheguei ao Brasil, já escrevi outros três livros. O último, eu preciso revisar para entregar para a editora. É uma continuação de Minha luta sem fim, que foi publicado no Brasil.
Onde estará o Globeira?
Cadê o Gabeira?
por Miguel do Rosário, 30 de Janeiro de 2009
Eu gostaria de saber uma coisa. Onde está Gabeira? Battisti disse, em sua entrevista a revista Istoé, que o deputado federal Fernando Gabeira foi a pessoa que mais o ajudou em seus primeiros tempos no Brasil. Não li em lugar algum, contudo, nenhuma declaração do nobre parlamentar em defesa da decisão de Tarso Genro. Entendo que Gabeira agora se tornou ícone das madames enraivecidas do Leblon, além dos jovens que usam camisa de Che e votam na direita. Mas será que a lógica eleitoral fala tão forte a ele que prefere manter o silêncio diante do risco de ver seu amigo deportado para o fascismo de Berlusconi?
Aliás, porque a imprensa não foi atrás de Gabeira? Por que poupou o deputado desse constrangimento? Ah, eu sei porque. Por que Gabeira precisa continuar sendo uma instalação pós-moderna, como bem caracterizou o cientista político Wanderley Guilherme dos Santos, um enigma inexplicável que pode ser interpretado à direita e à esquerda e que, por isso, pode manter seu eleitorado cativo sem precisar entrar em nenhuma polêmica constrangedora.
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