Veja o lado bom da crise internacional. Os alimentos, que no início do ano passado foram objeto de especulação pelos sacerdotes do Deus Mercado apresentam, agora, vertiginosas quedas. Um bom exemplo disso é o preço do nosso querido feijão carioquinha, que no auge da ação especulativa chegou a ser vendido por até R$8,00 o quilo. Despencou, também, o preço das carnes, pois em alguns supermercados de Belo Horizonte, a costelinha suína, fiel companheira do nosso feijão tropeiro, já é vendida por menos R$6,00 o quilo.
Vamos aproveitar, mas ainda há muita gordura para se queimar no preço de alguns produtos.
Valor da cesta básica cai em 14 das 17 capitais pesquisadas pelo Dieese
Vinicius Konchinski
Repórter da Agência Brasil
São Paulo - O preço da cesta básica caiu, em fevereiro, em 14 das 17 capitais monitoradas pelo levantamento periódico realizado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). A maior redução ocorreu em Belo Horizonte, onde o custo da cesta baixou 6,36%.
Segundo o Dieese, em 12 das 17 capitais, o preço da cesta básica acumula queda nos dois primeiros meses de 2009. No acumulado de 12 meses, entretanto, a cesta apresentou alta de mais de 10% em oito capitais. Em Florianópolis, por exemplo, o avanço foi de 17,47%.
De acordo com o levantamento, a retração no valor da cesta básica em fevereiro foi causada pela queda dos preços do tomate, arroz e feijão e, no Centro-Sul do país, da farinha. O preço do tomate, por exemplo, caiu em todas as capitais.
Apesar das reduções, o Dieese diz que o valor da cesta ainda é alto comparado ao do salário mínimo (R$ 465,00). Em Porto Alegre, por exemplo, capital com a cesta mais cara (R$ 247,06), o mínimo deveria ser de R$ 2.075,55, segundo a estimativa do Dieese, para que cumprisse a determinação constitucional de suprir as despesas básicas de um trabalhador e família.
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