Diretor de jornal mineiro será convocado a depor na Polícia Federal
MARCELA ROCHA, Portal Terra
A Polícia Federal vai convocar o diretor de redação do jornal Estado de Minas, Josemar Gimenez, para prestar depoimento sobre o caso de quebras de sigilo fiscal de tucanos e familiares do presidenciável José Serra (PSDB). Os investigadores querem saber se o jornalista já indiciado no caso, Amaury Ribeiro Jr., encomendava documentos sigilosos - protegidos por lei - em nome do jornal para qual trabalhava. Segundo a PF, o depoimento ainda não tem data marcada para acontecer.
Conforme as investigações comandadas pelo delegado Hugo Uruguai, o jornalista encomendou declarações de renda de Eduardo Jorge, vice-presidente do PSDB, da filha e do genro de Serra.
Jornalista do Estado de Minas, Amaury estava formalmente em férias quando foi a São Paulo buscar as declarações de renda - entre 29 de setembro e 8 de outubro do ano passado. À época, Serra e o então governador, Aécio Neves (PSDB-MG), disputavam internamente quem seria o presidenciável do partido. Os petistas, portanto, levantaram suspeitas de que o mineiro teria encomendado as investigações contra Serra.
Segundo Amaury, suas pesquisas começaram após ser informado sobre um grupo - ligado ao deputado federal Marcelo Itagiba (PSDB-RJ) - que estaria investigando Aécio.
Amaury foi indiciado, ainda na segunda, por quatro crimes no inquérito da violação do sigilo fiscal de lideranças tucanas e familiares de Serra. De acordo com o parecer da PF, o jornalista cometeu os crimes de violação de sigilo fiscal, corrupção ativa, uso de documento falso e oferecimento de vantagem a testemunha.
MARCELA ROCHA, Portal Terra
A Polícia Federal vai convocar o diretor de redação do jornal Estado de Minas, Josemar Gimenez, para prestar depoimento sobre o caso de quebras de sigilo fiscal de tucanos e familiares do presidenciável José Serra (PSDB). Os investigadores querem saber se o jornalista já indiciado no caso, Amaury Ribeiro Jr., encomendava documentos sigilosos - protegidos por lei - em nome do jornal para qual trabalhava. Segundo a PF, o depoimento ainda não tem data marcada para acontecer.
Conforme as investigações comandadas pelo delegado Hugo Uruguai, o jornalista encomendou declarações de renda de Eduardo Jorge, vice-presidente do PSDB, da filha e do genro de Serra.
Jornalista do Estado de Minas, Amaury estava formalmente em férias quando foi a São Paulo buscar as declarações de renda - entre 29 de setembro e 8 de outubro do ano passado. À época, Serra e o então governador, Aécio Neves (PSDB-MG), disputavam internamente quem seria o presidenciável do partido. Os petistas, portanto, levantaram suspeitas de que o mineiro teria encomendado as investigações contra Serra.
Segundo Amaury, suas pesquisas começaram após ser informado sobre um grupo - ligado ao deputado federal Marcelo Itagiba (PSDB-RJ) - que estaria investigando Aécio.
Amaury foi indiciado, ainda na segunda, por quatro crimes no inquérito da violação do sigilo fiscal de lideranças tucanas e familiares de Serra. De acordo com o parecer da PF, o jornalista cometeu os crimes de violação de sigilo fiscal, corrupção ativa, uso de documento falso e oferecimento de vantagem a testemunha.
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