O grande jornal de quem paga mais

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Na sua insaciável ânsia de causar pânico na população e, ao mesmo tempo, achar que está fazendo campanha para Aécio Neves, o jornaleco de aluguel da Rua Goiás, tenta pregar uma peça na população com uma manchete, digamos assim, um tanto quanto esquisita.

Ao contrário do que deseja alardear, o referido PACOTAÇO é amplamente favorável à população, pois visa combater a ação especulativa dos bancos privados que, mesmo abarrotados com dinheiro do compulsório, negam conceder crédito para financiar a produção e o consumo. Leia mais aqui.

Além do mais, os recursos que o Governo Federal está disponibilizando agora, provém das reservas nacionais (recursos próprios) e não de empréstimos contraídos no exterior (FMI) ou da liquidação de patrimônio público a preço de banana (privatizações).


TURBULÊNCIA GLOBAL
Lula baixa pacotaço
R$ 10 bi do BNDES para reforçar o capital de giro de exportadores
R$ 5 bi do BB para capital de giro de pequenas e médias empresas
R$ 21 bi de folga de caixa nas empresas com adiamento de tributos
R$ 4 bi do Banco do Brasil para o financiamento de automóveis
R$ 5,25 bi do FAT para pequenas empresas e agricultura familiar

Agora, compare as medidas anunciadas pelo Governo Lula com as que, há nove anos atrás, o Governo de FHC planejava implementar para conter a crise cambial que se instalou no país. Há uma notável diferença.

A reportagem abaixo é da revista Veja.

No caldeirão da bruxa
Malan chegou a oferecer o cargo e já se fala na venda imediata da Petrobras
Expedito Filho e Felipe Patury


A Esplanada dos Ministérios acompanhou com tensão o pânico que o país viveu na semana passada em relação à moeda. Mesmo com o sigilo que sempre cerca os pacotaços econômicos, desta vez não transpirou nenhum sinal de que o governo esteja pensando em aplicar qualquer golpe de mão na poupança do brasileiro. Seria uma grande surpresa se viesse a fazê-lo, mesmo porque esse tipo de intervenção é unanimemente condenado por todos os conselheiros que Fernando Henrique leva a sério. E não é consistente com nenhuma das mais íntimas convicções de FHC no campo da economia, a partir do que ele tem repetido sem parar desde 1994. Ainda assim, o brasileiro estremeceu na última semana porque surpresas nessa área são sempre possíveis. Nos últimos dias, os auxiliares diretos de Fernando Henrique e alguns economistas que ele tem chamado para gravitar a seu redor nesta hora de crise estudavam a aplicação de medidas de emergência, algumas radicais, para frear a especulação e reconquistar a credibilidade:

>> O governo está estudando a possibilidade de privatizar imediatamente a Petrobras.
>> Negocia com o Tesouro americano a venda de títulos lastreados em futuras receitas de empresas estatais, como a Eletrobrás.
>> Para resolver o problema imediato de caixa, obrigaria os fundos de pensão a aplicar parte dos recursos em papéis de longo prazo.

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